A ponte 25 de abril é o cenário de arranque do artigo do The Guardian sobre Lisboa, a cidade da “história longa e turbulenta” que a publicação britânica diz estar a “reinventar-se para ser a líder dos centros tecnológico da Europa”.

No centro da metamorfose, a Web Summit — a conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação que vai trazer 50 mil pessoas a Lisboa entre 7 e 10 de novembro e que vai sentar 15 mil no palco principal do MEO Arena para assistir às intervenções de oradores como o fundador do Tinder, Sean Rad, ou o responsável pelo desenvolvimento tecnológico do Facebook, Mike Schroepfer.

Diz o Guardian que o evento — que já é considerado um “Davos para geeks” — vai projetar a reputação da cidade, além da estimativa de que vai contribuir com cerca de 200 milhões de euros para a economia portuguesa.

“Rendas baixas, o ambiente cultural vibrante, os níveis ridículos de sol e a elevada qualidade de vida da cidade podem ter atraído talento jovem vindo de todo o mundo nos últimos anos, mas o país ainda vive sob a sombra da crise financeira de 2007 – 2009, a agitação política recente e do crescimento económico, que te sido mais lento do que o esperado”, lê-se na publicação.

Destacando os instrumentos financeiros que o Governo tem estado a promover para apoiar o ecossistema de startups — como o Programa Semente — e atrair empresas do Reino Unido, Holanda ou Alemanha, bem como Rohan Silva, ex-assessor do ex-primeiro-ministro britânico David Cameron, ter decidido abrir um escritório da Second Home em Lisboa, o The Guardian diz que, por enquanto, “as ruas montanhosa e pavimentadas de Lisboa mantêm o seu charme já gasto e a tinta ainda está a descascar as fachas de muitos dos edifício antigos e bonitos”.

A Web Summit começa na segunda-feira, 7 de novembro à noite, com 21 conferências que vão ocupar os palcos do MEO Arena e da Feira Internacional de Lisboa (FIL), na zona do Parque das Nações. De acordo com Paddy Cosgrave, fundador e líder do evento, já foram vendidos cerca de 48 mil bilhetes.

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