Será antes do Natal, mas ainda não há data certa. A PokerStars já pode operar legalmente em Portugal e vai entrar em funcionamento nos próximos dias, ainda que não haja uma data oficial. Depois de resolvidas as questões técnicas, a maior sala de póquer online do mundo voltará a estar disponível no mercado português permitindo o jogo na Internet interrompido há quase dois anos.
Para já, a liquidez de mercado será apenas nacional, dentro do domínio .pt, ou seja, só será possível jogar com jogadores registados em Portugal. Mas a PokerStars já solicitou acesso ao mercado partilhado (.com) e aguarda por essa autorização que nunca chegará antes do primeiro trimestre do próximo ano. Mesmo assim, numa primeira fase isso deve ser limitado apenas aos países europeus onde o póquer online já está legislado (seguindo o modelo britânico), o que incluiria, assim, Itália e França. E só muito depois alargado a todo o mundo.
Para já, a PokerStars já conseguiu importar os dados dos jogadores portugueses e a base de dados nacional, nomeadamente os pontos acumulados e as ‘definições’ mais usadas em Portugal, o primeiro passo para que muito brevemente possa enviar a todos os clientes já registados na plataforma .pt as informações que lhes permitam voltar a jogar.
Esta é a primeira licença para o póquer online atribuída em Portugal e foi entregue pelo Turismo de Portugal à PokerStars esta segunda-feira, dia 28. A empresa pediu e recebeu também licença para Blackjack/21 e Roleta Francesa. A PokerStars, cuja imagem é uma espada vermelha com uma estrela branca, é a mais conhecida e maior casa de póquer do mundo e a mais utilizada e aguardada pelos jogadores portugueses, desde que o anterior Governo suspendeu o jogo e as apostas online para legislar sobre o sector.
Esta é a quinta licença para jogo online atribuída pelos Serviços de Regulação e Inspeção de Jogos do Turismo de Portugal, que atrasou todo um processo que devia ter sido iniciado em janeiro do ano passado, mas que só arrancou em maio. A primeira casa de apostas desportivas online a receber licença foi a Betclic, uma empresa secundária do setor, e logo depois uma nova empresa portuguesa, entretanto criada para o efeito, Bet.pt. Para o fim ficaram os grandes ‘tubarões’ desta área, como a Bettfair, o que já levantou críticas entre os jogadores.