A fadista portuguesa Ana Moura atua em outubro nos Coliseus de Lisboa e do Porto, no âmbito da digressão do disco “Moura”, foi esta segunda-feira anunciado.

“Os concertos, que acontecem no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a 14 de outubro, e no Coliseu do Porto, a 28 de outubro, serão os últimos desta digressão em salas emblemáticas de Lisboa e Porto e acontecem a poucos dias do disco ‘Moura’ comemorar dois anos de edição”, refere o agenciamento da cantora num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Nesta digressão, Ana Moura é acompanhada pelos músicos Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Pedro Soares (viola), André Moreira (baixo), João Gomes (teclados), Mário Costa (bateria) e Mário Barreiros (guitarra elétrica).

Ana Moura já levou “Moura” a países como França, Reino Unido e Estados Unidos da América.

O álbum “Moura” foi editado em dezembro de 2015 e, na ocasião, em declarações à Lusa, Ana Moura afirmou que o disco “é aberto ao mundo, fazendo pontes entre diferentes tradições musicais, não esquecendo a matriz fadista”, de onde a artista partiu.

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“Moura”, que dá título ao álbum, é um tema que a poetisa Manuela de Freitas ofereceu à fadista, que o canta na melodia tradicional do Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro.

Em “Moura”, pela primeira vez, a fadista canta autores como José Eduardo Agualusa, numa música do angolano Toty Sa’Med, Samuel Úria, Jorge Cruz, Edu Mundo, Carlos Tê e Kalaf, numa composição de Sara Tavares.

O tema “Ninharia” fez parte da lista das 100 canções favoritas de 2016 ano da NPR, a rádio pública dos Estados Unidos, que emite para a totalidade do território norte-americano.

Entretanto, o álbum foi reeditado em novembro do ano passado em dois novos formatos, uma “edição super deluxe” e um CD duplo.

O CD duplo junta a gravação em estúdio e o espetáculo da fadista, este ano, no Coliseu do Porto. A outra edição “super deluxe” em ‘digipack’, junta ao CD de “Moura” um CD e 2 DVD extra, um DVD com a gravação do concerto no Coliseu do Porto e um com um documentário produzido pelo jornal digital Observador, com imagens inéditas que mostram “o outro lado da digressão ‘Moura'”.