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Conheça a história do sírio que fugiu da guerra para morrer no incêndio em Londres

Este artigo tem mais de 5 anos

Mohammed Alhajali tinha 23 anos e tinha fugido da guerra na Síria. Morava no 14º andar com o mais velho irmão, Omar. A notícia foi avançada pelo Syria Solidarity Campaign, um grupo de solidariedade.

Mohammed tinha 23 anos e era licenciado em Engenharia Civil
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Mohammed tinha 23 anos e era licenciado em Engenharia Civil

Syria Solidarity Campaign (Facebook)

Mohammed tinha 23 anos e era licenciado em Engenharia Civil

Syria Solidarity Campaign (Facebook)

Mohammed Alhajali é a primeira vítima confirmada do incêndio num edifício em Londres, na quarta-feira. Alhajali tinha 23 anos e morava no 14º andar da Grenfell Tower, em North Kensington, com o irmão mais velho, Omar, que está hospitalizado. Os dois tinham fugido da guerra da Síria para o Reino Unido, em 2014, com os pais e os três irmãos, de acordo com o jornal The Telegraph.

A notícia começou por ser avançada pela Syria Solidarity Campaign, um grupo solidário que promove a liberdade, a democracia e a paz na Síria, através do Facebook. Num comunicado publicado esta quinta-feira na rede social, o grupo referiu a fuga difícil do jovem da Síria para o Reino Unido, onde acabou por morrer tragicamente.

“Mohammed fez uma viagem perigosa para fugir da guerra na Síria e acabou por encontrá-la aqui, no Reino Unido, na sua própria casa. Mohammed veio para este país à procura da segurança e o Reino Unido falhou em protegê-lo. Concordamos plenamente que deve ser levada a cabo uma investigação ao regulamento do edifício imediatamente”, pode ler-se no comunicado.

Abdulaziz Almashi, co-fundador da Syria Solidarity Campaign e amigo próximo de Mohammed Alhajali, contou à Sky News que o jovem colaborava com o grupo solidário. “Amável”, “bondoso” e “apaixonado pela família”, era licenciado em Engenharia Civil pela universidade de West London e esperava um dia poder voltar à Síria para poder ajudar o seu país. “Nem acredito que ele já não está cá”, disse à Sky News.

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Um amigo dos irmãos de Mohammed, Marjorie Bahhaj, disse ao The Telegraph que era “horrível” que o jovem tivesse morrido desta maneira “depois de tudo o que passou” e que “um lugar seguro” tivesse levado à sua morte”. “Sinto que nós, os britânicos, o desiludimos. Era suposto estar a salvo connosco”, afirmou, acusando o governo de não se preocupar com os seus cidadãos.

O irmão mais velho de Mohammed, Omar, está internado mas estável. Omar, de 25 anos, foi resgatado pelos bombeiros mas o irmão anos ficou para trás por causa do fumo. Estava ao telefone com um amigo quando as chamas chegaram ao seu apartamento: “O fogo chegou aqui. Adeus”. Despediu-se e pediu-lhe que avisasse a sua família, na Síria.

Ao The Telegraph, Abdulaziz Almashi explicou os bombeiros não conseguiram passar do 13º andar. Mohammed, que estava no 14º, foi uma das muitas vítimas do incêndio que causou a morte de, pelo menos, outras 16 pessoas. As autoridades acreditam que o número de vítimas é muito superior, mas as investigações deverão levar algum tempo até estar concluídas.

Seis vítimas identificadas “provisoriamente”

O Comandante Stuart Cundy, da polícia metropolitana, anunciou que foram identificadas seis das 17 vítimas do incêndio na Grenfell Tower, em North Kensington. Contudo, “existe o risco de, infelizmente, não conseguirmos identificar toda a gente”, citou o The Guardian.

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