Tinham passado quatro anos desde que Hugh Hefner, na época com 27 anos, tinha saído da Universidade do Illinois com um canudo em Psicologia. Ele tinha a ideia: queria criar uma revista erótica chamada Stag Party. E tinha a experiência: já tinha produzido conteúdos publicitários para a Esquire, ocupado cargos de marketing na Publisher’s Development Corporation e gerido a promoção da revista Children’s Activities. Só não tinha o dinheiro. Na primavera, tentou arranjá-lo. Chamou um amigo, Eldon Sellers, e fundou a HMH Publishing Corporation para atrair investidores. E encontrou-os: o seu irmão, a mãe e outros amigos de mãos pouco largas. Amealhou uns tímidos 8 mil euros, mas isso bastava-lhe. O problema era outro: escolher o nome.

Em 1953 já havia uma Stag Party: uma revista masculina de atividades desportivas radicais. A direção da Stag Party ligou então a Hugh Hefner e ameaçou colocá-lo em tribunal se avançasse com uma revista erótica com esse nome. Hugh Hefner não quis arriscar, por isso reuniu-se com a mulher, Millie, e com o amigo Eldon Sellers para pensar em novos nomes. Da lista faziam parte títulos como “Top Hat”, “Gentleman” e “Sir'”. Até que Sellers sugeriu “Playboy”. Estava encontrado.

A Playboy chegou às bancas em dezembro de 1953 com Marilyn Monroe a acenar na capa e completamente nua no interior. Mas vinha sem data porque Hugh Hefner não estava confiante de que a revista tinha realmente pernas (e o resto) para andar. Enganou-se: esgotou em poucas semanas. Só a primeira edição, que custava 50 cêntimos, vendeu 53.991 exemplares. Hoje, um desses exemplares pode valer 5 mil dólares.

Se nasceu entre dezembro de 1953 — data da primeira capa da Playboy — até dezembro de 1979, consulte nas fotogalerias aqui em baixo como era a capa da Playboy no seu mês e ano de nascimento. Caso tenha nascido depois dessas datas, consulte-as nos links indicados na secção “artigos relacionados”, um pouco mais em baixo.

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