A Playboy não era apenas uma revista: era também um império que ia mais longe do que a nudez, aproveitando para publicar poemas e obras literárias. Nomes tão sonantes como Vladimir Nabokov, John le Carré ou John Irving publicaram crónicas e entrevistas na Playboy, entre uma “coelhinha” e outra. A Playboy era o expoente máximo da fantasia masculina até aos anos 70, aproveitando as mudanças sociais que permitiam uma maior liberdade sexual e autodeterminação. Mas tudo estava prestes a mudar com a aproximação dos anos 80: a concorrência já tinha aprendido alguma coisa com o atrevimento de Hugh Hefner.

Primeiro foi a Penthouse, depois a Oui e a Gallery. A seguir, vieram os filmes pornográficos como “Deep Throat” ou “Taboo”. E mais tarde, um batalhão de revistas que não continham nudez total, mas a quem a sugestão bastava para garantirem sucesso, como a Maxim ou a FHM. A estratégia da Playboy foi mudar de público: já não lhes interessava conquistar os homens casados, mas sim os jovens pouco experientes e cheios de fetiches por realizar. E já não queriam apenas falar sobre sexo, mas antes dar a conhecer as novas estrelas em ascensão, como artistas musicais e atores. A partir dos anos 80, a Playboy passou a ser vendida para homens entre os 18 e os 35 anos.

Se nasceu nos anos 80 ou nos anos 90, enquanto a Playboy batalhava contra a decadência, procure nas fotogalerias aqui em baixo a capa do seu mês e ano de nascimento. Se nasceu antes ou depois dessa época, procure a sua capa na categoria “artigos relacionados”, mais lá em baixo.

Anos 80

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Anos 90

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