O grupo de comunicação Impresa, que detém, entre outros títulos, a SIC e a revista Visão, já reagiu à compra da TVI pela Altice, numa operação avaliada em 440 milhões de euros. Num curto comunicado, os responsáveis lembram que o grupo sempre defendeu os princípios de “concorrência leal” e de “pluralismo na comunicação social”.
“A Impresa é, e sempre foi, a favor da concorrência leal num mercado que funcione de forma sã, bem como do pluralismo na comunicação social. Estamos confiantes de que os reguladores portugueses e europeus terão estes dois princípios em conta quando se pronunciarem sobre a operação em causa”, pode ler-se no comunicado enviado às redações.
Na sexta-feira, a Altice — empresa que adquiriu a PT — confirmou que tinha chegado a acordo com a Prisa para a compra da Media Capital SGPS, SA, que detém, entre outros títulos, a TVI e a Rádio Comercial. A operação, no entanto, terá ainda de ser aprovada pelas autoridades portuguesas e espanholas.
Para já, são muitas as dúvidas e questões por esclarecer. O Observador tentou responder de forma detalhada a algumas: o que significa a compra da Media Capital pela dona da MEO? Virá aí uma “guerra”, como disse o presidente da NOS? Porque é que Marcelo [que sexta-feira recebeu a Altice e a Impresa] já está em cena e porque é que a Altice é o alvo de Costa?
Perguntas e respostas. A compra da TVI pela Altice abre uma “guerra”?