A separação entre a EDP Serviço Universal e EDP Distribuição vai obrigar a uma distinção clara entre as duas empresas, e isso passa, também, por uma alteração da imagem, dos logótipos e até das fardas e cartões de identificação dos trabalhadores. E quem irá pagar estas alterações? Citada pelo Público, esta terça-feira, o regulador (ERSE) diz que é “prematuro” falar sobre essa questão e não excluiu que sejam os consumidores a pagar.

“Não havendo ainda proposta [de alteração de imagem], nem avaliação da mesma pela ERSE, é prematuro falar-se de custos com o cumprimento da obrigação da separação da imagem”, disse a Entidade Reguladora para os Serviços Energéticos ao Público.

As empresas têm três meses para apresentar propostas de alteração de imagem, propostas que serão submetidas à aprovação da ERSE. Na ótica da EDP, um processo como este tem “caráter excecional e de imposição regulamentar”, pelo que os custos devem ser “totalmente” suportados pela fatura de eletricidade. Mas a ERSE lembra que a necessidade de separar as empresas “não constitui uma nova obrigação” mas, sim, é uma correção de um incumprimento de regulamentação europeia para a concorrência.

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