A Associação de Futebol de Braga, através do seu presidente, Manuel Machado, anunciou esta terça-feira que irá dar entrada com uma queixa no Ministério Público contra o Benfica, na sequência das acusações deixadas esta segunda-feira no programa “Chama Imensa” a propósito de um alegado “novo Apito Dourado”.
De acordo com José Marinho, elemento do Departamento de Comunicação dos encarnados, Monteiro da Silva,vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga, será um dos nomes que funcionará como “braço civil” na estratégia gizada pelo presidente dos dragões, Pinto da Costa, além de ser alegadamente conhecido como o padrinho dos árbitros Luís Ferreira e Vítor Ferreira.
Dúvidas, denúncias (com emails à mistura) e uma acusação: Benfica apresenta o “novo Apito Dourado”
“Nunca ouvi falar de um ‘Futebol Clube do Polvo’. Se calhar no Benfica ouviram, mas não podem colocar em causa o nome de uma instituição praticamente centenária. Não tenho conhecimento de qualquer pressão feita aos árbitros. Temos boas relações com o FC Porto e com o Benfica. Aliás, temos com todos. Não percebo porque é que o nome da AF Braga está naquele organograma que mostraram. É uma tremenda irresponsabilidade porque este tipo de insinuações têm de ser fundamentadas”, explicou Manuel Machado ao jornal O Jogo.
De referir que, à mesma publicação, Monteiro da Silva já tinha negado as acusações fazendo até uma revelação: “Todos sabem que sou simpatizante do Benfica, comprei 500 ações do Benfica, tenho a BTV e fiz a Operação Coração”. “Não percebo estas palavras, só pode ser por ignorância. Não falei com ninguém sobre a greve ou outro assunto qualquer. Luís Gonçalves? Conheço-o de quando era árbitro, mas a última vez que estive com ele foi há dois anos, na casa de um amigo, o Carlos Calheiros, que me convidou para jantar. Nessa altura já não estava com ele há 15 ou 20 anos, depois desse jantar nunca mais estive com ele”, salientou.