Os trabalhadores do Infarmed, reunidos esta manhã, em plenário responderam a um inquérito sobre a disponibilidade para se deslocarem para o Porto e os resultados vão ser enviados ao ministro da Saúde em carta fechada e só depois serão tornados públicos, revelou o presidente da Comissão de Trabalhadores, Rui Spínola, que remeteu mais declarações para as 20h00.

O representante dos funcionários da Autoridade do Medicamento acrescentou que o plenário continuará durante a tarde e que há uma “total união na defesa intransigente do prestígio da sua instituição reconhecida nacional e internacionalmente, dos seus direitos e a predisposição em continuar o seu trabalho em benefício da saúde pública”.

O anúncio da deslocalização do Infarmed — Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde — para o Porto foi feito esta terça-feira pelo ministro da Saúde, depois de a notícia ter sido avançada pelo JN.

A transferência será efetivada a 1 de janeiro de 2019 disse Adalberto Campos Fernandes que garantiu que “tudo será feito para que não se percam os melhores profissionais”, com a deslocalização do serviço. Mas rejeita que isso seja um problema: “Também temos na região Norte e no Porto muitos trabalhadores e peritos qualificados”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Os trabalhadores souberam pela comunicação social e estão “preocupados”.

Trabalhadores do Infarmed souberam da mudança pelos jornais e estão “preocupados”