O príncipe Harry vai finalmente casar. A Família Real inglesa anunciou que Harry vai dar o nó com a atriz norte-americana Meghan Markle na primavera de 2018. Harry e Maghan Markle começaram a encontrar-se em 2016 e rapidamente a relação se tornou séria, tendo a atriz acompanhado publicamente o príncipe pela primeira vez oficialmente no casamento de Pippa Middleton, a irmã de Kate, cunhada de Harry.

Mas até ao casamento, Harry, um dos príncipes solteirões mais cobiçados, teve uma vida recheada de rumores sobre as suas relações amorosas, algumas de curta duração. E também repleta de outros momentos polémicos. Fique a conhecer as cinco namoradas mais conhecidas do príncipe, as cinco maiores polémicas e o último momento mais emocionante.

As cinco namoradas mais conhecidas

  1. Chelsy Davy

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A mais longa relação que o Príncipe Harry manteve foi com Chelsy Davy, com quem começou a namorar em 2004. Os dois conheceram-se durante o gap year do príncipe, em Cape Town, África do Sul, e desde aí não se largaram. Em 2009, contudo, os dois terminaram momentaneamente a relação, mas depois Harry levou Chelsy como seu par ao casamento real de Kate e William, em 2011. Quando a relação chegou ao fim de vez, Chelsy disse que os dois iam ser sempre amigos. Os dois foram fotografados inúmeras vezes pela imprensa, mas, segundo a abc News, uma das razões da separação foi Chelsy sentir-se muitas vezes sob stress por causa da exposição pública.

2. Cressida Bonas

Entre maio de 2012 e a primavera de 2014, o príncipe esteve com Cressida Bonas, que lhe foi apresentada pela sua prima, a princesa Eugenie.

Cressida Curzon Bonas é atriz, dançarina e modelo britânica. Filha mais nova de Lady Mary-Gaye Curzon e do empreendedor Jeffrey Bonas e neta de Edward Curzon, 6º Conde de Howe.

A relação terá terminado porque Bonas não aguentava a pressão de ter um namoro público. Quando os dois começaram a aparecer em público, todos achavam que era desta que o príncipe ia casar, e foi precisamente pela grande exposição pública que o namoro teve que tudo acabaria por terminar.

Bonas dizia que não conseguia suportar estar a andar na rua e ser constantemente abordada para lhe pedirem fotografias ou até mesmo para a criticarem, chegando mesmo a dizer que era frustrante. Cressida foi um dos namoros mais sérios, a par da relação com Chelsy Davy.

3. Florence Brudenell

Já em 2008, de acordo com a Harpers Bazaar, o príncipe conheceu a modelo e atriz Florence Brudenell, mas só depois de estar separado de Chelsy Davy os dois se terão começado a encontrar – passavam tempo juntos na casa da atriz, em Londres, mas tentavam manter sob segredo a relação amorosa.

Na altura, quando imprensa começou a questionar o Palácio Real sobre a nova namorada, a resposta do porta-voz foi “não comentamos a vida pessoal do príncipe Harry”.

4. Mollie King

Em julho de 2010, o príncipe e Mollie King conheceram-se durante o Asprey World Class Cup, no Surrey’s Hurtwood Polo Club. Os dois foram vistos depois juntos num bar em Londres, mas, segundo os rumores, a cantora da banda The Saturdays era demasiado aberta quanto à relação pública dos dois e o príncipe não terá gostado.

5. Caroline Flack

Em 2009, a imprensa voltou as atenções para Caroline Flack, apresentadora do X Factor britânico, revelando que os dois andavam a sair juntos. Foram apresentados por uma amiga comum e Caroline achou “entusiasmante” conhecer o príncipe. Segundo a apresentadora, assim que a história se tornou pública os dois deixaram de se ver.

Os cinco momentos mais polémicos

  1. Consumo de drogas e alcóol

Com 16 anos, o filho mais novo da princesa Diana teve de fazer reabilitação por consumir ‘erva’ e bebidas alcoólicas. Segundo a revista online Marie Claire, Harry terá ido, durante um dia, para o Centro de Reabilitação Featherstone Lodge, em Peckham, a pedido do seu pai.

Fontes oficiais confirmaram, de acordo com o jornal The Guardian, que Harry, tinha confessado “experimentar” cannabis em várias ocasiões na casa do seu pai, em Highgrove, e que tinha bebido excessivamente em festas privadas e em bares locais, em Wiltshire. O Palácio de St. James comunicou na altura que era “um assunto sério, que foi resolvido em família” e que já estava resolvido.

2. Strip em Las Vegas

Em 2012, Harry fez uma viagem até Las Vegas e decidiu fazer parte de um jogo de strip, onde levou a brincadeira muito a sério. As imagens do príncipe completamente nu vieram a público. Na altura, de acordo com a Marie Claire, a Casa Real não fez nenhum comentário oficial sobre o sucedido, mas confirmou que as fotos em causa eram, de facto, fo príncipe Harry.

3. Harry bêbedo, caiu na piscina

Durante uma festa, numa discoteca, o príncipe Harry bebeu demasiado, dançou e até caiu na piscina. As imagens tornaram-se virais.

4. Quando andou à pancada com um fotógrafo

Em 2004, quando Harry estava a sair da discoteca Pangea, em Londres, foi surpreendido por um grupo de papparazzi que lhe tiraram fotografias e o rodearam. Mas a coisa não correu bem. O rosto do príncipe, bem como o do fotógrafo ficaram com feridas. “O príncipe Harry foi atingido na cara por uma câmara quando os fotógrafos o cercavam, enquanto ele entrava no carro”, disse, na altura, um porta-voz, acrescentando que “ao afastar a câmara, o lábio do fotógrafo foi cortado”. Já o fotógrafo afirmou que Harry o atacou deliberadamente e que empurrou a câmara contra o seu rosto.

5. Harry vestido com uniforme nazi

Em 2005, Harry foi muito criticado por ter usado um uniforme nazi numa festa. O príncipe acabou por pedir desculpa, dizendo que sentia muito por ter causado constrangimento e que tinha feito “uma fraca escolha”, referindo-se ao uniforme com a suástica.

E o seu último momento mais emocionante

Em abril deste ano, o príncipe Harry decidiu finalmente falar sobre a morte da sua mãe, revelando que precisou de procurar apoio psicológico 20 anos após o acontecimento. Harry tinha apenas 12 anos quando a “princesa do povo” morreu num trágico acidente de automóvel num túnel sob a ponte da Alma, em Paris. A forma que Harry encontrou de não lidar com o assunto foi não pensar mais no que tinha acontecido, achando que tudo ia ficar bem. O filho de Carlos e Diana confessou que “desligou todas as emoções” durante quase 20 anos e que, aos 28, começou a sentir vontade de “esmurrar toda a gente” e a sentir ansiedade quando estava envolvido em compromissos reais.

Era um típico jovem que tentava pensar que a vida ‘iria ser boa ou tranquila’. Mas, de repente, comecei a ter determinadas conversas e apercebi-me de que nunca tinha processado o assunto e que ainda havia muitas coisas com as quais eu ainda tinha de aprender a lidar”, admitiu o príncipe, ao jornal The Telegraph.

Durante dois anos, Harry viveu à beira de um colapso e foram os familiares e amigos que o convenceram a procurar ajuda psicológica, de acordo com o jornal The Guardian. Outra forma que encontrou para libertar esta energia negativa foi praticar boxe durante alguns anos, afirmando que “era uma boa maneira de libertar a raiva”.

Os irmãos William e Harry, em França, em 2017.

Mais tarde, em julho, os irmãos William e Harry contaram a última conversa, ao telefone, que tiveram com a mãe e o quanto lamentavam o facto de terem apressado a chamada para irem brincar. William tinha 15 anos na altura, e conta que o telefonema “está bem gravado na minha memória”, acrescentando que, quando soube da morte da mãe foi como se “um terramoto tivesse atingido a casa”.

Harry não adiantou muitos detalhes, dizendo que “ela ligou de Paris. Não me lembro propriamente do que eu disse, mas aquilo de que me lembro e de que me vou arrepender provavelmente para o resto da vida foi do quão curta foi a chamada”. O príncipe cresceu a achar que “era normal não ter mãe” e que, desde a sua morte, só chorou duas vezes: uma durante o funeral e “provavelmente” mais uma vez desde então: “Há muita mágoa que ainda precisa de ser libertada”.