O meio irmão do líder da Coreia do Norte, que foi assassinado com veneno no aeroporto de Kuala Lumpur, carregava vários frascos de antídoto para a toxina que o matou, de acordo com relatos citados pela BBC. Kim Jong-Nam foi morto em fevereiro na capital da Malásia depois de lhe terem esfregado no rosto um gás altamente tóxico para o sistema nervoso, VX.

Foram encontradas 12 garrafas que continuam Atropina, uma substância usada para combater os efeitos de gases neurotóxicos, incluindo o VX, de acordo com informação dos exames de toxicológicos.

As embalagens com Atropina foram encontradas numa mochila que Jong-Nam transportava quando foi morto. De acordo com o testemunho dado por uma médica no tribunal de alta instância da Malásia, onde o caso está a ser julgado, as substâncias analisadas foram entregues pela polícia.

As autoridades malaias acusaram duas mulheres, uma indonésia e outra vietnamita, de terem executado o ataque que matou o meio-irmão de Kim Jong-un. As acusadas reclamam inocência e dizem ter sido enganadas por alguém que as convenceu que a abordagem à vítima era uma brincadeira.

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