Editou Phases há poucas semanas, anunciado-o como um disco que reúne sobras, restos de sessões de gravação que nunca fora incluídos em álbuns oficiais. Mas ouvidos atentos rapidamente chegam à conclusão fácil: se o que está em Phases são as sobras, como será tudo o resto? Pois bem, o resto foi o que se viu e ouviu no Primavera Sound deste ano, foi o que se ouviu nos discos que já lançou, como foi o caso do insuperável My Woman.

“My Woman”. Nossa senhora Angel Olsen

Pois bem, estas linhas prestam tamanha reverência a Angel Olsen porque a artista merece. E servem também para elevar as expectativas para o que aí vem: dois concertos, um a 13 de maio, outro a 14. Primeiro no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, depois no Teatro da Trindade em Lisboa. Vai daqui uma dica: os bilhetes serão colocados à venda esta semana e vão esgotar. Vão mesmo esgotar. Depois não digam que não tiveram neste segundo parágrafo um amigo.

Entretanto, nada como recordar o que interessa. Canções. Canções de Angel Olsen. Canções de Angel Olsen ao vivo, uma das mais brilhantes compositoras da atualidade, entre o rock’n’roll e a country (porque não?), entre o bom sonho e o romance difícil, entre o murro na mesa e a tristeza bonita. Está aqui um vídeo que junta as três coisas. Não precisam agradecer:

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