A Turquia ordenou este domingo o despedimento de mais de 2.700 pessoas que trabalham em instituições públicas devido a alegadas ligações a organizações terroristas, prosseguindo a purga que desencadeou após a tentativa falhada de golpe de Estado em 2016.

Um total de 2.756 pessoas serão afastadas dos respetivos cargos no seio de diferentes instituições públicas, nomeadamente nos Ministérios do Interior, Negócios Estrangeiros e Defesa, segundo um decreto publicado hoje no jornal oficial.

Entre as pessoas visadas pelo decreto de hoje constam, entre outros, 637 militares e 105 funcionários universitários.

Após o falhado golpe de Estado ocorrido em 15 de julho de 2016, o Governo de Ancara deu início a uma purga em diversos organismos estatais e setores da sociedade turca, incluindo nas forças militares, com a detenção de milhares de elementos, entre os quais centenas de generais.

Também instaurou o estado de emergência, que já foi renovado cinco vezes, a última vez em outubro deste ano.

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