Doze horas, sem pausas, sobre a água e em quatro modalidades radicais: kitesurf, vela ligeira, windsurf e stand up paddle. Este foi o mote que juntou 80 atletas portugueses e estrangeiros de 21 equipas na terceira edição do WaterKings, na Meia Praia em Lagos, no Algarve, no último sábado, uma prova inédita a nível mundial.

(Vídeo de Diogo Cardoso)

A competição — que contou com algumas variações meteorológicas durante o fim-de-semana, entre o meio dia e a meia noite de sábado — tem como objetivo testar a resistência dos atletas, bem como a capacidade de gestão de equipas e os timings de entrada nas diferentes horas e modalidades. No final, quem somar mais voltas no circuito, gerindo as condições do mar e do vento dentro daquelas quatro modalidades, ganha o título de Waterman ou Waterwoman. Na edição deste ano, os vencedores foram Last2Go (com 156 voltas), Paulo Filipe Franz (140 voltas) e WPC (131 voltas)

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A iniciativa e organização do WaterKings tem a assinatura de Francisco Lufinha, o atleta português que, em setembro do ano passado, bateu um novo recorde mundial ao fazer a travessia do Atlântico, entre os Açores e Lisboa, em kitesurf. Uma aventura partilhada ao longo de nove dias com a também recordista alemã Anke Brandt.

Fotogaleria. Os mil quilómetros de Lufinha no Atlântico

No final da organização do WaterKings de 2018, Francisco Lufinha não escondeu o contentamento com o êxito da edição que duplicou o número de equipas inscritas face ao ano passado. “Estamos bastante satisfeitos por juntar em Lagos, num evento único, atletas de várias modalidades náuticas. Houve condições ótimas para os quatro desportos e estão reunidos os ingredientes para que possamos continuar a apostar neste formato. Este ano tivemos mais do dobro das equipas inscritas na edição anterior o que vem confirmar que estamos no caminho certo”, concluiu o atleta.  Uma iniciativa que poderá repetir-se no próximo ano e, de novo, em Lagos, até porque já contou com o envolvimento e apoio da própria autarquia.