Gosta da rapidez, da estratégia e da agilidade dos desportos de combate, mas não gosta do sangue, ossos partidos e dentes a voar? Um novo desporto de luta profissionalizou-se este sábado: lutas de almofadas.

O Campeonato de Lutas de Almofadas, ao contrário do que o nome possa sugerir, não é encarado de ânimo leve. Pela primeira vez, no dia 29 de janeiro, 16 homens e oito mulheres reuniram-se no Estado da Flórida para disputar o título de campeão de Lutas de Almofada.

Além do título de campeão e campeã, Hauley Tilman e Istela Nunes levaram para casa cinco mil dólares — cerca de 4.450 euros.

No evento, realizado num ringue quadrangular semelhante aos de pugilismo, participaram ainda juízes, árbitros, um mestre de cerimónias (em inglês “MC”) além de uma multidão que encheu o local da competição.

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Isto tem todo o entusiasmo de uma luta de MMA [Artes Marciais Mistas] sem nenhuma da perda de sangue”, explicou o responsável pelo Campeonato de Lutas de Almofadas, Steve Williams, ao The New York Post.

A maioria dos participantes tem como treino base desportos de luta que envolvem artes marciais e pugilismo. Já as almofadas específicas desenvolvidas para a competição usam material semelhante ao utilizado nas luvas de boxe, pelo que, segundo Steve Williams, não partem ossos, “mas sente-se definitivamente quando se é atingido”.

Os lutadores não gostam de se magoar e há muitas pessoas que não querem ver sangue. Querem ver uma boa competição, não apenas querem ver a violência”, explicou, segundo a CNN.

Em relação à escolha de muitos lutadores de desportos de combate que decidem praticar este desporto, o atleta Markus Perez explicou que “não magoa, e que é preciso usar os movimentos e o ‘jogo de pés'” para ganhar, o que acaba por resultar num bom treino de resistência e agilidade para os atletas de MMA.