Familiares chineses de passageiros do avião da Malaysia Airlines que desapareceu em março de 2014, quando voava entre Kuala Lumpur e Pequim, exigiram hoje junto da embaixada da Malásia na China que os trabalhos de busca continuem.

Segundo a agência EFE, uma dezena de familiares tentaram passar aos responsáveis da embaixada petições para o primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, que vai visitar Pequim nos próximos dias.

Um amplo dispositivo policial rodeava as imediações da embaixada, enquanto os manifestantes entregaram a carta a alguns dos jornalistas presentes, descreve a agência. Na mensagem, os familiares pedem para se reunirem com Mahathir, de 93 anos, e que os investigadores malaios envolvidos no caso visitem Pequim, para prestar explicações sobre o relatório “definitivo”, difundido em 30 de julho.

“O Governo da Malásia tem que cumprir com as suas promessas de prosseguir as buscas do avião, em conjunto com a Austrália e a China”, lê-se na carta, que exige que se continuem os trabalhos de busca, até que “sejam encontrados o avião e os nossos familiares”.

Os manifestantes pediram ainda ao Governo da Malásia que continue a pressionar a Malaysia Airlines para que mantenha as suas reuniões mensais com os familiares dos desaparecidos, já que segundo estes a frequência dos encontros tem vindo a diminuir.

O avião, que fazia o voo MH370, a 8 de março de 2014, com 239 pessoas a bordo, a maioria cidadãos chineses, desapareceu em circunstâncias ainda não esclarecidas. O relatório, publicado no mês passado, indica que o avião, um Boeing 777-200, mudou o seu rumo de forma manual, e que também de forma intencionada se interrompeu a comunicação com a torre de controlo, apesar de não detalhar se isto se deveu ao piloto ou por outra pessoa.

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