Os valores mínimo e máximo do subsídio de desemprego podem aumentar 7 e 17,5 euros, respetivamente, já a partir de janeiro, escreve esta quarta-feira o Jornal de Notícias. A eventual atualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS), que serve de base ao cálculo de muitas prestações sociais, está dependente do crescimento da economia. O aumento do IAS depende do produto interno bruto e da inflação. Depois de muitos anos congelado, o IAS começou a ser atualizado em 2016, acrescenta o Diário de Notícias.
Caso a taxa de inflação média chegue ao final do ano perto dos 1,14%, como registado em julho, isso corresponderá a um aumento de 1,16% do IAS, o que pode significar um aumento dos atuais 428,9 euros para os 435,9 euros. Considerando, então, pessoas que tinham salários que justificam, agora, receber o valor máximo do subsídio de desemprego, estas poderão receber no futuro 1089,7 euros (atualmente, a prestação máxima está fixada nos 1072,25 euros). Os montantes em causa, acrescenta o JN, só serão conhecidos no início do próximo ano.
No que diz respeito ao subsídio social de desemprego, este pode corresponder a 80% ou a 100% do IAS, o que significa que, com a atualização do IAS, o montante pode ir de 342,4 ou de 428,9 euros para 348,7 ou 435,9 euros.
Considerando os dados mais recentes disponibilizados pela Segurança Social, o subsídio de desemprego chega a 168.291 pessoas — a maior parte, 135.396 pessoas, estava a receber o subsídio de desemprego “principal” até julho deste ano.