Para conhecer o SUV eléctrico da Audi ao pormenor vai ser necessário esperar por 17 de Setembro, quando o e-tron for apresentado em São Francisco, na Califórnia, o estado norte-americano que mais consome veículos a bateria e a poucos quilómetros da fábrica da Tesla. Mas, para já, a marca alemã revela que a produção do e-tron já começou, na fábrica belga do Grupo Volkswagen.

O evento agendado para os EUA, cuja data foi atrasada para meados de Setembro, o que permitiu que a Mercedes se antecipasse com a apresentação do EQC, vai não só revelar o e-tron, como confirmar que existirá igualmente uma sua versão e-tron Sportback, mais volumosa e sofisticada, a surgir posteriormente.

Se o exterior do e-tron ainda só se conhece camuflado, o mesmo não acontece com o interior, cujas imagens já foram tornadas públicas. Além da solução com painel de instrumentos digital e multifunções, como o utilizado nos A6 e A8, também os dois ecrãs digitais sobrepostos colocados ao centro, na consola, foram herdados do topo de gama alemão. Contudo, o maior destaque vai para a ausência de retrovisores exteriores, substituídos por pequenas câmaras de vídeo (para melhorar a aerodinâmica), cuja imagem é projectada nos ecrãs que surgem nas portas, em cima, junto ao tablier.

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O e-tron promete 360 cv, que em caso de emergência – ou para impressionar os amigos – podem disparar para 408 cv durante 8 segundos, com a activação da função boost. O SUV eléctrico da Audi é alimentado por uma bateria de 95 kWh, o que lhe assegura uma autonomia de 400 km em WLTP, com o veículo a anunciar uma boa agilidade, tanto mais que diz cumprir 0-100 km/h em menos de 6 segundos. A marca alemã reivindica ainda o estatuto de primeiro automóvel de luxo produzido de uma forma neutra em carbono, uma vez que as emissões para a atmosfera associadas ao sistema produtivo são compensadas pelo recurso a energia eléctrica de fontes renováveis.

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