Dias Ferreira chegou à fila por volta das 12h e demorou menos de uma hora a fazer o caminho até às urnas, onde foi o quarto candidato a votar, depois de João Benedito, Frederico Varandas e José Maria Ricciardi. E foi com o último que Dias Ferreira se cruzou, momentos antes de exercer o seu direito ao voto – “Vou votar em mim!”, soltou, em tom descontraído, num momento que acabou por arrancar uma gargalhada a ambos.

De forma mais séria, Dias Ferreira abordou um tópico comum ao discurso de todos os candidatos: a adesão em massa do universo sportinguista e a possibilidade de ultrapassar novo recorde de votantes.

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“Voto sempre em qualquer circunstância nas eleições do Sporting ou nas eleições da política. Desta vez a experiência não é diferente, embora esteja feliz porque vejo uma massa grande de votantes. Penso que se calhar se baterá o recorde outra vez, até porque o número de votantes e de votos [até esta hora] é maior do que o que era anteriormente”, confessou o advogado, antes de desejar estabilidade para o clube independentemente do vencedor: “Fico satisfeito porque vejo tudo a funcionar muito bem. É um sinal que já estamos muito habituados a eleições, se calhar mais do que devíamos, espero que finalmente seja quem for o presidente o Sporting tenha estabilidade”.

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Dias Ferreira assegurou que na vitória ou na derrota, será mais um para ajudar e nunca para complicar. “Se não for o vencedor, o presidente poderá contar comigo de certeza absoluta. Como eu contarei com todos se for eu a ganhar”, afirmou.

Por fim, o candidato reforçou a necessidade de manter o clube unido e coeso, deixando uma garantia: se vencer, só cumprirá este mandato.

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“Espero ter razões para ver o futuro do Sporting risonho. Acho que temos uma instabilidade muito grande, que é também um dos fatores por que não ganhamos. A estabilidade é fundamental, temos de olhar para os nossos adversários e ver que isso tem conquistado alguma coisa. Procurarei assegurar essa estabilidade durante este mandato, porque também já disse que [se for eleito] não farei outro mandato seguramente”, garantiu Dias Ferreira, justificando: “Entendo que esta é a hora para fazer a transição para outras pessoas. Mas neste momento acho que a minha experiência e o meu conhecimento do clube, do desporto e do futebol em Portugal tornam necessária a minha presença neste tempo de transição”.