O segundo dia da primeira jornada da Liga dos Campeões contava com vários portugueses em ação, desde o relvado até ao banco. E foram diferentes as sortes de Ronaldo, Guedes, Mourinho, Dalot, Bernardo e Paulo Fonseca.

O grupo H contava com jogadores nacionais em estreia pelos seus clubes na Liga dos Campeões e terminava com destinos opostos para os intervenientes, pese embora as vitórias de Juventus e Manchester United sobre Valência e Young Boys.

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No primeiro encontro pelo campeão italiano na Champions, Cristiano Ronaldo jogou apenas 29 minutos frente ao Valência: o melhor marcador da última edição da prova viu cartão vermelho direto depois de, no entender do árbitro alemão Felix Brych, ter puxado o cabelo ou atingido a cabeça de um defesa adversário. Expulso da partida, o português abandonou o relvado visivelmente frustrado e com lágrimas nos olhos.

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Ainda assim, reduzidos a dez, os italianos conseguiram superar a resistência caseira do Valência de Gonçalo Guedes e venceram por 2-0, golos do bósnio Pjanic, ambos de grande penalidade (45′ e 51′).

Já o Manchester United (que, na segunda jornada, vai defrontar a Juventus em casa sem que o castigado Cristiano Ronaldo possa regressar a Old Trafford) viu Mourinho estrear Diogo Dalot no onze titular e não teve dificuldades para ultrapassar os suíços do Young Boys por 3-0. Pogba apontou dois golos (35′ e 44′, de grande penalidade) e assistiu o compatriota Martial para o terceiro (66′).

No grupo G, o tricampeão europeu Real Madrid voltava à Liga dos Campeões, desta feita sem Ronaldo, para defrontar a Roma no Santiago Bernabéu. Os merengues foram superiores ao conjunto da capital italiana e venceram por 3-0, com golos de Isco, aos 45′, Bale, aos 58′, e do novo camisola sete madrileno, Mariano Díaz, já no período de compensação. 

No outro jogo do grupo, o Plzeň e o CSKA Moscovo não foram além de um empate a duas bolas na República Checa: Michael Krmenčík fez os golos da formação da casa, aos 29′ e 41′, com os tentos russos a serem apontados por Fedor Chalov, aos 49′, e Vlasic, de grande penalidade, ao quinto minuto de compensação do segundo tempo.

O grupo F contava com Bernardo Silva no conjunto do City e Paulo Fonseca no banco do Shakthar. O conjunto ucraniano recebeu os alemães do Hoffenheim e as duas formações empataram a duas bolas. Grillitsch adiantou os forasteiros, que viram o ex-Sp. Braga Ismaily empatar aos 27′, mas Nordtveit devolveu a vantagem ao conjunto germânico, com Maycon a fixar o resultado final em 2-2, aos 81′.

Já o Manchester City foi a grande surpresa da noite ao perder por 2-1 em casa frente ao Lyon. Ao intervalo, já a surpresa ia ganhando forma, depois de Cornet adiantar os franceses, aos 26′, e Fekir ampliar, aos 43′. No segundo tempo, o conjunto de Guardiola ainda reagiu com um golo do português Bernardo Silva (67′), mas os campeões ingleses foram incapazes de empatar e saíram da primeira jornada da prova com uma inesperada derrota caseira.

Por último, no grupo E, o Benfica perdeu na Luz com o gigante bávaro Bayern Munique, com Lewandowski e o filho da casa Renato Sanches a fazerem os golos dos alemães, num jogo onde o médio português foi figura de destaque e roubou o momento da partida quando apontou o 2-0 e foi aplaudido pelos mais de 60 mil presentes nas bancadas.

Quando o desnível qualitativo e o sabor de um irónico destino resolvem a partida. Crónica do Benfica 0-2 Bayern

No outro jogo do grupo E, o Ajax recebeu e venceu o AEK Atenas por 3-0, sem grandes dificuldades. O argentino Tagliafico foi o homem da partida, com dois golos, apontados aos 46′ e aos 90′. Donny van de Beek apontou o segundo dos holandeses, aos 77′.