O restaurante está “limpinho, limpinho”?
Sim, este artigo começa por citar Jorge Jesus. E porque não? Afinal, a limpeza é característica fundamental em qualquer restaurante que se preze. Nem é preciso chegar à cozinha: se a sala de refeições estiver mal cuidada, com toalhas amareladas, talheres e pratos com marcas, restos por levantar e camadas de pó na mobília; se a casa de banho estiver a necessitar de doses consideráveis de lixívia; se a farda dos funcionários estiver amarrotada e/ou com nódoas de gordura; se houver insectos em barda a sobrevoar balcões e mostruários ou se o lixo estiver à vista dos clientes, pode muito bem imaginar qual será o cenário na cozinha. Ou melhor, nem precisa: fuja do restaurante enquanto é tempo.
Muito cuidado com crus e mal passados
Não interprete mal esta regra: pedir um bife de vaca bem passado é um ato que configura vários tipos de crime. Um crime contra a pobre vaca que morreu em vão. Um crime contra o planeta, cujos recursos foram consumidos na criação do animal. E, finalmente, um crime contra o cozinheiro que se vê, dessa forma, obrigado a estragar o respetivo pedaço de carne. Quando se fala em “crus e mal passados” fala-se, sobretudo, em coisas como tártaros, carpaccios ou sushi, que só devem ser consumidos em locais de absoluta confiança, pelo risco de contaminação do produto. Evite, por exemplo, buffets que incluam este tipo de comida, sobretudo se não for possível saber há quanto tempo saíram da cozinha.
Não está em condições? Envie para trás
O brando costume de aceitar todo e qualquer prato sem reclamações, venha em que condições vier, não é amigo de uma refeição segura. Pelo contrário. Há limites que devem ser respeitados para assegurar distância de hipotéticas bactérias ou intoxicações alimentares. Alguns exemplos: frango ou peixe servido em sangue, massa de bolo mal cozida ou sopas com odores estranhos.
Alarme à distância de um clique
↓ Mostrar
↑ Esconder
Não se esqueça de ligar o alarme antes de sair para jantar, ou a sobremesa pode cair-lhe mal. Com o alarme Prosegur, pode até fazê-lo do restaurante através da APP Smart
Se algum destes exemplares se apresentar à mesa, não será necessário ir a correr pedir o livro de reclamações. Mas também não ponha a comida — essa comida, pelo menos — à boca. Peça a atenção do empregado mais próximo, explique o que está errado e peça-lhe, educadamente, que devolva os alimentos à sua procedência. Com alguma sorte, ouvirá um pedido de desculpas.
Marisco? Só em marisqueiras e fora do verão
É verdade que uma mariscada bem regada sabe melhor quando está calor. Mas não é menos verdade, infelizmente, que é nos períodos de maior calor que as toxinas mais atacam os bivalves, tornando-os impróprios para consumo. Consultando no site do IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera) as correntes interdições de apanha de bivalves é possível minimizar os riscos — sabendo-se, por exemplo, que entre Setúbal e Sines está interdita a apanha de mexilhão e conquilha, deve evitar-se pedir esse tipo de bivalves em restaurantes da região. Aliás, no que respeita a marisco e derivados, o melhor é sempre optar por marisqueiras onde haja fornecedores de confiança e grande rotação do produto, de modo a garantir frescura e evitar consumir bivalves ou crustáceos contaminados.
No estrangeiro redobre cuidados
Quando se viaja é natural querer experimentar os pratos mais típicos da gastronomia do país de destino. Nada contra. Mas para evitar passar boa parte dessa viagem à procura da casa de banho mais próxima, deve ir com calma: o seu organismo pode não estar preparado para ingerir doses massivas de alimentos e especiarias substancialmente diferentes daqueles que come em casa. Tenha alguma precaução, também, com bancas de comida de rua, por tentadoras que pareçam. Opte por aquelas que estejam mais limpas, concorridas e que cozinhem, de facto, os alimentos — mais uma vez se aplica a regra “muito cuidado com crus e mal passados”. A água — e o gelo, consequentemente — podem, também, ser um problema: procure saber se é própria para consumo, caso não seja opte exclusivamente por consumir água engarrafada.
Em viagem ou em casa, à mesa do restaurante ou no sofá da sala, já sabe: se quiser sentir-se realmente seguro/a nas mais diversas áreas da sua vida, faça da Prosegur o seu parceiro de todas as horas.
Siga-nos em https://observador.pt/seccao/aqui-nao-ha-alarme/