“O antigo Defender era muito bom, mas podem ter a certeza de que o novo vai ser excepcional.” A promessa foi feita pelo CEO da Jaguar Land Rover, Ralph Speth, em declarações à CarAdvice.

A cerca de um ano do lançamento da nova geração do emblemático jipe, as expectativas são pois colocadas numa fasquia bem alta, seja para os fãs do modelo, seja para a própria Land Rover, que acabou de confessar quais as metas comerciais que tem para o próximo Defender. O extinto, nos seus tempos áureos, chegou a vender 20 mil unidades por ano, ao passo que a nova geração deverá fazer cinco vezes melhor: o objectivo é comercializar anualmente 100.000 Defender.

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Ainda de acordo com o site australiano, para alcançar números tão ambiciosos, a Land Rover pretende fazer do jipe a quem deve boa parte dos seus pergaminhos em matéria de offroad, uma referência que vai muito para além das aptidões TT. Design e tecnologia estão prometidos em grande dose, num misto entre a necessidade de propor um produto que evolui de forma evidente e a obrigação de cumprir com as cada vez mais exigentes normas de controlo das emissões. “Acho muito interessante manter a proposta original com uma nova abordagem tecnológica”, revelou Speth. “É essencial usar tecnologia de ponta para alcançarmos as metas ambientais, porque não podemos continuar a olhar para trás. Precisamos de avançar nesse sentido”, acrescentou.

Já em termos de estilo, o caminho a trilhar será diferente do que a Mercedes fez com o Classe G. Ao invés de se ficar por uma actualização de linhas, a Land Rover deverá arriscar uma mudança mais profunda, até porque a aerodinâmica não se compadece de formas muito quadrangulares, sob pena de dificultar o alcance dos mencionados limites em termos de emissões. Ainda assim, a avaliar pelas fotos do modelo ainda camuflado, o formato original continua a ser a base da nova geração, com muitas linhas rectas e aquela que parece ser uma generosa altura ao solo. Porém, aos seus atributos originais, o novo Defender terá de somar muita tecnologia – coisa que no antigo não abundava – e predispor-se a algumas concessões estéticas. Assim o obrigam as também cada vez mais exigentes normas de segurança, que impõem um nível acrescido da protecção oferecida a peões e ocupantes.

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