“Não se pode falar de uma vitória, pode-se falar de uma tremenda derrota do governo”, disse aos jornalistas Mário Nogueira, secretário-geral Federação Nacional dos Professores (Fenprof ). O sindicalista fez ainda questão de dizer, em jeito de aviso, que a “imposição de um corte de seis anos e meio” pelo executivo de António Costa decidida “por este governo na véspera do dia mundial dos professores”, foi “uma tremenda afronta” e que “os professor nunca vão esquecer isto”.

Parlamento obriga Governo a reabrir negociações com professores. E mais cinco tropeções

As declarações de Mário Nogueira surgem após a Assembleia da República ter obrigado esta segunda-feira o regresso do governo à mesa das negociações com os professores. O executivo socialista tentava que no Orçamento do Estado para 2019 a contagem do tempo congelado das carreiras fosse de dois anos e meio e não os nove, como exigem os sindicatos.

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“Os partidos vieram dizer que o que se impôs não é o que tem de ser negociado”, continuou por afirmar Mário Nogueira, que afirma que “o tempo de serviço não estava em discussão”. Depois de terem sido convocadas greves e manifestações durante 2018 quanto a este apelo dos representantes sindicais dos professores, o sindicalista estabeleceu o tom com que vão voltar a falar com o governo para ser reconhecido o tempo congelado.