O Observador estabeleceu uma parceria com o Facebook e passará a fazer parte de uma rede mundial de fact checkers independentes que verifica a autenticidade de conteúdos partilhados naquela rede social.
Além do Observador, há a partir desta quinta-feira mais cinco novos parceiros deste consórcio: Ellinika Hoaxes, na Grécia; FactCheckNI, na Irlanda do Norte; Faktograf, na Croácia; Lavoce.info, em Itália; e Patikrinta na Lituânia. O programa, em 14 idiomas, inclui 22 parceiros de fact-checking, como por exemplo o jornal brasileiro Estado de S. Paulo.
Os parceiros do Facebook nesta iniciativa, incluindo o Observador, pertencem ao International Fact-Checking Network (IFCN), rede de fact checkers que aderem ao código de conduta do Poynter Institute.
Além disso, os parceiros europeus participam também no consórcio liderado pela IFCN chamado FactCheckEU, que pretende identificar peças de desinformação na campanha para as eleições europeias.
Observador em plataforma para combater fake news nas eleições europeias
Segundo o Facebook, depois de uma notícia ser classificada como falsa é possível reduzir a distribuição da notícia na rede social em até 80%. Além disso, os utilizadores do Facebook serão avisados quando um determinado conteúdo tiver sido avaliado como falso e poderão ler o texto do Fact Check em que se tiver baseado essa análise.
O Observador publica regularmente Fact Checks desde Junho de 2015 e tem vindo a intensificar a utilização deste formato jornalístico desde que aderiu à IFCN, no início de 2017.
O objetivo do Observador na utilização de Fact Checks tem sido o de contribuir para um debate público mais informado e esclarecido. Esta parceria com o Facebook permite cumprir esse objetivo de forma ainda mais abrangente — especialmente num ano em que haverá eleições europeias e legislativas em Portugal.