“Hotel Mumbai”

Uma recriação eficaz e consistentemente tensa do ataque terrorista ao luxuoso Hotel Taj Mahal de Mumbai, em Novembro de 2008, um dos vários alvos escolhidos pelo grupo de terroristas islâmicos que durante alguns dias espalhou o pânico e a morte naquela metrópole indiana. Baseando-se num documentário feito algum tempo depois dos ataques, o australiano Anthony Maras combina factos e ficção, personagens reais e inventadas, e concentra-se na situação no interior do hotel, acompanhando os terroristas e vários hóspedes e funcionários do mesmo, que por vezes com o sacrifício das próprias vidas, procuraram manter os clientes em segurança. O elenco inclui Armie Hammer, Jason Isaacs e Dev Patel (também produtor) num empregado de mesa que faz jus ao lema do Taj Mahal: “Os hóspedes são deuses”.

“A Lenda de Billy the Kid”

Dos vários Billy the Kid que o cinema já nos deu, Dane DeHaan, que o interpreta neste “western” realizado pelo ator Vincent D’Onofrio, é o mais parecido de todos com o jovem e mitificado pistoleiro, que foi morto pelo xerife, e seu antigo amigo, Pat Garrett. Tirando este pormenor, “A Lenda de Billy the Kid”, filmado do ponto de vista de um adolescente, Rio (Jake Schur), que conhece Billy quando está em fuga, acompanhado pela irmã, de um parente cruel, é uma fita sem chama nem imaginação, com um Ethan Hawke muito pouco à-vontade e convicto no papel de Garrett e Chris Pratt a canastrar no vilão da história. Já não se fazem mesmo “westerns” como dantes.

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“Sai de Baixo: O Filme”

A popular série de comédia brasileira que desde 1996 passa na TV Globo salta agora para o cinema, com os indispensáveis Miguel Falabella, Tom Cavalcante, Marisa Orth, Aracy Balabanian e Luis Gustavo interpretando Caco, Ribamar, Magda, Cassandra e Vavá. Nesta fita realizada por Cris D’Amato, Caco, que saiu da cadeia, e Magda, que trabalha num “call center”, estão falidos e são obrigados a viver na casa do porteiro, e veem-se obrigados a transportar duas malas cheias de pedras preciosas para fora do Brasil, fruto de uma chantagem de uma prima rica e corrupta. E vão pedir ajuda a Ribamar, à mulher deste, uma preguiçosa manicura, e ao resto da família.

“Aladdin”

O inglês Guy Ritchie assina este versão com atores e efeitos digitais do clássico de animação da Disney lançado em 1992 e realizado por John Musker e Ron Clements, no qual Robin Williams dá, de forma inesquecível, voz ao Génio da Lâmpada. Will Smith sucede-lhe neste novo “Aladdin”, que mantém a banda sonora composta por Alan Menken para a animação original, vencedora do respetivo Óscar, bem como do de Melhor Canção Original (“A Whole New World”). Mena Massoud, Naomi Scott e Marwan Kenzari interpretam os restantes papéis principais. “Aladdin” foi escolhido como filme da semana pelo Observador, e pode ler a crítica aqui.