A polémica chegou ao Twitter no dia 1 de maio deste ano, quando a cantora SZA, de 28 anos, relatou um incidente durante a sua visita a uma loja Sephora, no estado da Califórnia. “[…] Sandy chamou a segurança para ter a certeza de que eu não estava a roubar. Tivemos uma longa conversa. Tem um bom dia, Sandy”, escreveu nessa rede social.

“Fazemos parte da família Sephora e estamos determinados a garantir que qualquer membro da nossa comunidade se sente bem recebido e incluído nas nossas lojas”, reagiu, também no Twitter, a cadeia de lojas francesa, propriedade do grupo LVMH. Semanas após o incidente, a marca anunciou que encerraria todas as lojas dos Estados Unidos, bem como os centros de distribuição e escritórios, no próximo dia 5 de junho. Durante esse dia, os trabalhadores receberão um workshop dedicado à diversidade, tendo em visto um tratamento inclusivo por parte da equipa para todos os clientes.

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Num comunicado feito em vídeo, a Sephora afirmou que nunca parará de “[…] construir uma comunidade da qual se espera diversidade, onde a expressão individual é honrada e onde todos são bem recebidos […]”. Nos últimos dois anos, a cantora SZA somou nove nomeações para os Grammy Awards.

O caso não é inédito. No ano passado, e depois de uma acusação de descriminação racial, a Starbucks encerrou as suas 8.000 lojas para dar a mesma formação aos seus funcionários. As próprias políticas de funcionamento dos estabelecimentos foram alteradas após o incidente. Consumir algo da loja deixou de ser um requisito obrigatório para ocupar o espaço da cafetaria e para usar a casa de banho.