O Ministério Público detetou 253 milhões de euros suspeitos de lavagem de dinheiro. No ano de 2018, foram suspensas 765 transferências bancárias e negócios que a Justiça portuguesa considerou duvidosas. Os indícios denunciavam potenciais crimes de fraude fiscal, burlas, criminalidade informática e económico-financeira, tráfico de droga e até financiamento de terrorismo.

Os números, revelados esta quinta-feira pelo Jornal de Notícias, que cita dados do Ministério Público, significam um aumento exponencial em relação aos registados no ano anterior. Isto porque em 2017, foram suspensas 206 transferências bancárias e negócios por suspeitas de lavagem de dinheiro, totalizando um montante de 15,79 milhões de euros.

Os alertas enviados pelo sistema financeiro à Unidade de Informação Financeira da PJ, esses, foram bem mais, totalizando 5.200 casos, dos quais os inspetores consideraram suspeitos 765, que foram enviados para o DCIAP, o órgão judicial que concentra estes alertas.

Em muitos casos, segundo o diário, estas transferências foram detetadas em Portugal, onde se abrem contas para tentar branquear dinheiro que tem como destino países não europeus.

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