A Infraspeak fechou uma ronda de investimento de 3 milhões de euros junto da Indico Capital Partners, o primeiro fundo de investimento em capital de risco nacional, independente e privado. A startup do Porto que quer automatizar e simplificar os processos de gestão de operações de manutenção, limpeza e inspeções em infraestruturas complexas (como hotéis) quer entrar em novos mercado e acelerar o crescimento nos países em que já está presente.
“A procura por software de gestão de manutenção e infraestruturas está no nível mais alto de sempre, pelo que quanto mais rápido avançarmos para mais mercados, maior a probabilidade de atingirmos a nossa visão de sermos a solução de referência global deste sector”, afirma o presidente executivo Felipe Ávila da Costa, em comunicado.
Fundada por Luís Martins e Felipe Ávila da Costa em 2015, a Infraspeak angariou, no total, 4,6 milhões de euros em investimento. Na primeira ronda, participou também a capital de risco britânica firstminute capital, a polaca Innovation Nest e a brasileira Construtech Ventures.
Infraspeak. Como nasceu a startup do Porto que cresceu 243% em 2016?
A solução da startup portuguesa está disponível em Portugal, Brasil, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido, onde presta serviço a mais de 25 mil instalações. Entre os clientes, encontram-se nomes como os hotéis Intercontinental, Sheraton, Siemens, McDonalds, L’Oreal e Mitsubishi Electric.
“É com muito gosto que estamos de volta à empresa numa fase em que a solução já tem presença global. Em particular, vamos dar muito enfoque à continuação da construção de uma equipa experiente de vendas e marketing para alavancar o crescimento nesta próxima fase”, afirma Stephan Morais, diretor-geral da Indico, em comunicado.
Infraspeak fecha ronda de 1,6 milhões de euros de investimento internacional
A Indico Capital Partners foi fundada por Stephan Morais (ex-administrador executivo da Caixa Capital), Ricardo Torgal (ex-gestor de investimentos na Caixa Capital) e por Cristina Fonseca (cofundadora e acionista da Talkdesk). Com 47 milhões de euros, o fundo tem como objetivo identificar e investir as startups ibéricas mais promissoras. E investe entre 150 mil e 5 milhões de euros por empresa.