Há animais dados como mortos e que estão vivos ou cães registados como raça perigosa e que não o são. Estes são alguns dos erros com que o SIAC, a plataforma que juntou as bases de dados de veterinários e municípios, se tem deparado. Pelo caminho, recebe diariamente cerca de mil emails por dia com pedidos de ajuda. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias, na edição impressa e no epaper (conteúdo para assinantes).

Segundo aquele jornal, que cita Bruno Rôlo, do Sindicato Nacional de Médicos Veterinários, entidade que gere a nova plataforma, a situação deverá normalizar até ao final do ano.

“Todos os dias encontramos erros nos registos dos nossos clientes. a minha cadela, de raça Teckel, surge como sendo de raça perigosa e não é. A da minha colega está dada como morta desde 13 de março. Há animais cujo registo desapareceu e outros com o número do cartão do cidadão do dono em todos os campos”, conta Maria João Sousa, da clínica SOS Patinhas, na Maia.

Bruno Rôlo admite que os problemas existem, em grande parte devido à duplicação de registos nas duas bases de dados, a dos veterinários (SIRA) e a dos municípios (SICAFE). “Como os campos das plataformas não eram iguais, houve problemas na migração. A nova plataforma assume os dados mais recentes, na maioria das vezes são os dados do SICAFE que prevalecem e muitos estão mal introduzidos”, explicou ao JN, garantindo que os problemas estão a ser resolvidos.

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