O Presidente da Colômbia, Iván Duque, denunciou esta segunda-feira a presença na Venezuela de células do grupo terrorista libanês Hezbollah e garantiu que este é apoiado pelo regime de Nicolás Maduro.

Na III Conferência Ministerial de Hemisférica de luta contra o terrorismo, que decorre em Bogotá, capital da Colômbia, Duque afirmou que a presença de células do Hezbollah na Venezuela “tem a anuência da ditadura de Nicolás Maduro”.

Segundo Duque, na Venezuela também estão refugiados membros do Exército de Libertação Nacional e dissidentes das FARC que não aceitaram o acordo de paz firmado com o Governo colombiano.

Por sua vez, o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, anunciou, na conferência, mais ações de apoio ao líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, contra o Presidente Nicolás Maduro, cuja reeleição os Estados Unidos consideram fraudulenta.

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Pompeo pediu à comunidade internacional para se unir nos esforços para que a Venezuela “regresse à democracia”, terminando com “a tirania” do regime de Nicolás Maduro.

O mundo deve continuar a apoiar os esforços do povo venezuelano para voltar à democracia e acabar com a tirania de Maduro, que afeta não apenas os venezuelanos, mas também a Colômbia e toda a região”, disse Pompeo aos jornalistas após um encontro com o Presidente colombiano, Iván Duque.

A afirmação de Mike Pompeo acontece horas depois de Nicolás Maduro se ter declarado disponível para negociar com os EUA.