Os partidos Democrata e Republicanos começam esta segunda-feira o longo processo de escolha dos respetivos candidatos às presidenciais de novembro nos Estados Unidos, com a realização das eleições primárias no Estado do Iowa.
O atual inquilino da Casa Branca, Donald Trump não deverá ter adversários à altura na corrida que escolherá o candidato presidencial Republicano, mas está tudo em aberto no Partido Democrata.
Esta segunda-feira o caucus do Iowa revelará os primeiros indicadores sobre quem serão os candidatos dos dois principais partidos na corrida presidencial marcada para exatamente nove meses mais tarde, em 3 de novembro.
Distribuídos por cerca de duas mil mesas, de braço no ar, os eleitores de ambos os partidos escolherão os delegados dos 99 concelhos do Estado do Iowa, depois de terem debatido as qualidades e os deméritos de cada candidato.
Donald Trump não deverá ter grande dificuldade em se afirmar nos recintos onde se reúnem os militantes republicanos, que o escolherão quase por consenso.
Nas primárias do Partido Republicano estão inscritos quatro candidatos: o empresário Rocky de la Fuente, da Califórnia; o ex-congressista Joe Walsh, do Illinois; o ex-governador de Massachusetts Bill Weld e o atual Presidente dos EUA, Donald Trump. O Partido Republicano realiza a sua convenção nacional no Spectrum Center, em Charlotte, na Carolina do Norte, entre os dias 24 e 27 de agosto.
Do lado Democrata, dos mais de 20 candidatos que iniciaram a corrida restam 14 mas, destes, apenas três apresentam credenciais para aspirarem à nomeação na convenção nacional a realizar entre os dias 13 e 16 de julho em Milwaukee, no Estado de Wisconsin, perto da fronteira com o Canadá.
Joe Biden, ex-vice-Presidente de Barack Obama, aparece nas sondagens do Partido Democrata como o melhor candidato para derrotar Donald Trump.
As sondagens destacam depois Bernie Sanders, que repete a corrida para a nomeação Democrata depois de em 2016 ter sido preterido em favor de Hillary Clinton, e Elizabeth Warren, antiga professora de direito especializada em legislação de falências de bancos, antes de iniciar a sua carreira política, em 1995, tendo chegado ao Senado em 2012, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo pelo relevante Estado do Massachusetts.