Na passada sexta-feira, quando falou à comunicação social por volta da hora de almoço, o principal enfoque das palavras de António Costa foram para as medidas semelhantes às que tinham sido aplicadas em relação a viagens entre concelhos na altura da Páscoa que iriam também vigorar no fim de semana alargado de 1 a 3 de maio. No entanto, por mais do que uma vez, repetiu a expressão “4 – 18 – 1”, falando do desconfinamento gradual que irá existir no país. E é também nessas datas que entronca o calendário da Educação nas próximas semanas.
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Assim, e como avançou inicialmente o Público, está previsto que as aulas presenciais do 11.º e 12.º ano sejam retomadas no próximo dia 18 de maio, ao passo que as creches devem reabrir a partir de 1 de junho. As datas fazem parte de um plano global projetado pelo governo para a retoma faseada e monitorizada não só da economia mas também da sociedade, em setores como a Educação, ao abrigo da medida de exceção do estado de calamidade a partir de 4 de maio, conforme tinha sido explicado pelo Observador na última sexta-feira.
Ao Observador, o Ministério da Educação não confirmou a data, remetendo o anúncio de qualquer decisão para dia 30, quando se irá realizar o próximo Conselho de Ministros.
De recordar que o primeiro-ministro referiu também na sexta-feira que é nesse momento que ficarão definidas as normas de desconfinamento para os setores de atividade e que entrarão em vigor de 15 em 15 dias. Ou seja, os setores vão abrir progressivamente, a 4 de maio, 18 de maio e 1 de junho. Antes, na terça-feira, haverá a habitual reunião no Infarmed onde serão mais uma vez apresentados e analisados os dados da situação epidemiológica do país por especialistas da Direção-Geral da Saúde.
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Ainda assim, há três pontos sine qua non a cumprir para a reabertura no plano global de reabertura, incluindo o setor da Educação: a evolução do plano que tem vindo a ser montado e que conhecerá os seus contornos definitivos esta semana; o controlo da situação dos lares, um dos pontos fulcrais nesta fase do combate à pandemia; e a existência do material suficiente de proteção, acessível em locais onde hoje não existem.
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