A 6 de maio, vai estrear na HBO Portugal “Natalie Wood: What Remains Behind”, sobre a atriz norte-americana Natalie Wood. Realizado por Laurent Bouzereau e produzido pela cineasta e por Natasha Gregson Wagner e Manoah Bowman, “What Remains Behind” é um documentário “íntimo e revelador”, que procura fazer uma análise de “uma carreira ilustre, uma vida vivida sob o escrutínio público e uma morte trágica que até agora ameaçava ofuscar as memórias de uma mulher ousada e bonita.”, referiu a HBO. Wood morreu afogada, durante uma viagem de barco à ilha  Catalina, em circunstâncias que permanece até hoje incertas.

Nascida Natalia Nikolaevna Zakharenko, de pais imigrantes russos em São Francisco, Natalie Wood ainda não tinha cinco anos quando fez os primeiros filmes. Tinha apenas oito anos quando contracenou com Orson Welles no filme “Amanhã Viveremos” (1946) e com Maureen O’Hara em “De Ilusão Também Se Vive” (1947). A sua carreira precoce fez com que recebesse três nomeações  para os Óscares antes de completar 25 anos, pelos filmes “Fúria de Viver” (1955), “Splendor in the Grass” (1961) e “Amar um Desconhecido” (1963). Foi, contudo, pelo papel de Mary em “Amor Sem Barreiras” (1961) que conquistou o grande público.

[O trailer do documentário “Natalie Wood: What Remains Behind”:]

Natalie Wood morreu durante as gravações do filme de ficção científica “Brainstorm” (1983), durante uma viagem de fim de semana à ilha Catalina, na Califórnia, a bordo do Splendor, o barco que tinha comprado com o ex-marido, o ator Robert Wagner, com quem manteve sempre uma relação de grande proximidade. Tinha 43 anos. As circunstâncias em que Wood morreu afogada permanecem até hoje incertas e têm sido alvo de muitas especulações. Procurando esclarecer o que realmente aconteceu, Wagner fala abertamente no documentário, e pela primeira vez, sobre a morte da ex-mulher e sobre o que sentiu na altura.

“What Remains Hebind” inclui ainda testemunhos de Robert Redford, Mia Farrow, Elliott Gould, George Hamilton, Peter Hyams e John Irvin, fotografias de família, excertos de diários, vídeos caseiros (nomeadamente imagens nunca vistas do casamento de Wood e Wagner) e gravações de áudio. Muitos destes materiais foram descobertos “na dispensa da família” pela filha da atriz, Natasha Gregson Wagner, e permaneciam até agora inéditos. Apresenta também um artigo nunca publicado que Wood escreveu em 1966 e que aborda “os seus pensamentos mais íntimos sobre a fama, amor e questões familiares”.

O documentário “oferece um magnífico retrato de uma das melhores atrizes de Hollywood, uma mulher profundamente comprometida com a família, cujas escolhas profissionais foram ousadamente progressivas para a época”, concluiu a HBO.

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