O diretor do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), António Carvalho, foi reconduzido no cargo em regime de substituição, indica esta segunda-feira o Diário da República (DR).

De acordo com o DR n.º 86/2020, Série II, desta segunda-feira, o despacho com a designação é publicado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), e tem efeitos desde 22 de março deste ano. António Carvalho ocupa o cargo de diretor do MNA desde 2012, quando foi designado para substituir o então diretor, o arqueólogo Luís Raposo, que o dirigiu durante 16 anos.

António Manuel Gonçalves de Carvalho “evidencia o perfil adequado e demonstrativo da aptidão e da experiência profissional necessárias ao exercício do cargo”, lê-se no despacho assinado a 17 de abril pela diretora do Departamento de Planeamento, Gestão e Controlo da DGPC, Susana Alexandra de Almeida Martins.

Enquanto diretor do Museu Nacional de Arqueologia exerceu, entre outras, funções inerentes à gestão do museu, programação cultural e cocomissariado de várias exposições, estabelecimento de parcerias com autarquias, universidades e outras instituições. Faz parte do Conselho Científico da Fundação Côa Parque, em representação do Museu Nacional de Arqueologia.

António Manuel Gonçalves de Carvalho, nascido em Cascais, em 1965, é licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e tem uma pós-graduação em Ciências Documentais pela Faculdade de Letras da Universidade Lisboa.

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Técnico superior do mapa de pessoal da Câmara Municipal de Cascais desde 1987, foi diretor do Departamento de Cultura de 2002 a 2012, com competências delegadas na área da gestão dos Arquivos, Bibliotecas, Museus e Salvaguarda do Património. No município, foi também chefe de Divisão de Bibliotecas e Arquivo Histórico, entre 1996 e 2002, e responsável pela Biblioteca Condes de Castro Guimarães, de 1986 a 1996.

O novo regime jurídico de autonomia de gestão de museus, monumentos e palácios tutelados pelo Ministério da Cultura, aprovado no ano passado, incluía a realização de concursos para internacionais para as escolha de novas direções, cujo arranque tinha sido anunciado para março deste ano.

A Lusa contactou a DGPC sobre esta matéria, mas ainda não obteve resposta.