A GEDS, empresa portuguesa “especializada em programas dedicados à educação privada sem fins lucrativos na área da saúde” e que promove a mobilidade estudantil, revelou esta terça-feira que vai colocar 500 alunos estrangeiros em Portugal em setembro.
Em comunicado, a empresa explica que “serão selecionados 500 estudantes estrangeiros entre mais de seis mil candidatos a concorrer, no próximo ano letivo nas universidades portuguesas parceiras do GEDS, especializada em programas dedicados à educação privada (sem fins lucrativos) na área da saúde que, tal como o programa Erasmus, promove a mobilidade estudantil”.
“A GEDS está presente em Portugal desde 2015, ano em que foi fundada, e tem atraído até agora vários milhares de estudantes francófonos para as universidades portuguesas. Entre os serviços oferecidos aos estudantes estão a gestão de todo o processo administrativo das aplicações internacionais, graças a uma plataforma dedicada em francês (e brevemente em inglês), bem como a promoção de estágios para aprender português, para que os estudantes possam aprender a língua do país de acolhimento e integrar-se mais facilmente na comunidade universitária e no contexto sociocultural”, descreve.
A GEDS explica que “aprender português é um fator chave para o sucesso da operação”, facilitado pela “vantagem da proximidade gramatical entre as duas línguas e um vocabulário técnico muito semelhante na área da saúde”.
A procura de universidades privadas portuguesas na área da saúde surge “em diferentes áreas geográficas onde o francês é a língua oficial e todos os anos chegam a Portugal estudantes de França, Martinica, Guadalupe, Reunião, Polinésia Francesa, Marrocos, Tunísia, Argélia ou Suíça”.
Para além da sua formação académica em diferentes áreas da saúde, todos “são automaticamente inscritos em cursos de língua portuguesa”, acrescenta.
“A formação académica em Portugal tem um enorme impacto no início da carreira profissional dos estudantes, uma vez que assegura uma licenciatura europeia com formação para uma língua complementar, mais uma orientação para a prática clínica integrada na formação, o que torna todo o processo muito atrativo”, afirma Gilles Belissa, fundador e CEO da GEDS, que criou para apoiar estudantes e pais nos seus estudos universitários em Portugal, após uma experiência pessoal semelhante.
Entre os cursos mais procurados está “a odontologia, seguida da medicina veterinária, fisioterapia, ciências farmacêuticas, ciências biotecnológicas e osteopatia”.
De acordo com a empresa, a taxa de empregabilidade dos estudantes é “de 98% quando regressam ao seu país de origem, onde a formação nestas áreas é mais rara e mais apreciada“.
As universidades parceiras “são selecionadas com base numa excelente formação académica e prática, qualificações do pessoal docente, critérios organizacionais e objetivos a longo prazo de atrair estudantes para o seu país de origem”, entre outros.
As instituições associadas da GEDS incluem a Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), perto do Porto, a Escola Universitária Vasco da Gama (EUVG), em Coimbra, e a Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz (CESEM), em Almada.
“Estão já em curso contactos noutros países para colmatar a falta de vagas em Portugal”, conclui a empresa.