O presidente do Vitória de Setúbal assegurou este domingo que os vencimentos dos profissionais do clube da I Liga de futebol, que dirige desde janeiro de 2020, estão em dia.
Na nota enviada à comunicação social, Paulo Gomes considera ser necessário “repor a verdade dos factos”, numa altura em que “acusações graves e sem fundamento têm surgido com o único propósito de desestabilizar e desunir a família vitoriana nesta fase crucial da época desportiva”.
“Apesar da situação delicada que todos vivemos, gerada pela pandemia da covid-19, que muitas dificuldades trouxe nas mais variadas áreas, às quais o futebol não é exceção, o Vitória sempre cumpriu com as suas obrigações e, com muito esforço, empenho e seriedade, pode congratular-se de apresentar os salários dos seus profissionais regularizados”, referiu.
O líder do Vitória de Setúbal abordou também o atual momento da equipa, que está há 12 jornadas sem vencer no campeonato e dispõe de apenas três pontos de distância para a zona de despromoção.
“Faltam quatro jornadas para o término do campeonato e nada está perdido. A nossa gloriosa história ensinou-nos a acreditar até ao fim, a lutar com todas as forças e a desarmar a palavra impossível. É com esse espírito de missão que encaramos as próximas finais, na certeza de que só juntos e unidos poderemos vencer as adversidades e assegurar a permanência na I Liga”, afirmou.
Paulo Gomes explicou também as razões que levaram à mudança no comando técnico, que passou a estar interinamente a cargo de Meyong Zé, em detrimento de Julio Velázquez, técnico espanhol que cessou funções na quinta-feira.
“Vivemos um período difícil e que, certamente, nenhum de nós esperava, é verdade, mas foi com essa consciência que decidimos agir, por considerarmos que uma não decisão nesta fase poderia ser fatal. Foi também com esse intuito que alterámos a estratégia em busca de uma inversão dos acontecimentos”, disse.
O presidente, que acredita que com apoio dos vitorianos o clube vai sair rapidamente da situação em que se encontra, deixou a garantia de prestar em breve todos os esclarecimentos aos sócios em assembleia geral.
“As restrições impostas pela Direção-Geral de Saúde impedem a realização de assembleias gerais presenciais. No entanto, assim que possível, os sócios do Vitória terão oportunidade de colocar todas as questões”, referiu.