A chuva acompanhada por trovoada que atingiu a cidade de Évora provocou mais de 60 inundações, a maioria em habitações, e algumas quedas de árvores.

A fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora indicou à agência Lusa que foram registadas, até às 22h15, 62 inundações, em habitações e vias públicas, cinco quedas de árvores e duas situações de resgate de pessoas que estavam em zonas inundadas.

Segundo a mesma fonte, “não há danos pessoais a registar”.

Fonte da PSP disse à Lusa que algumas árvores caíram em cima de viaturas e que houve ruas cortadas temporariamente ao trânsito, nomeadamente na zona do Frei Aleixo.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, também responsável pela Autoridade Municipal de Proteção Civil, adiantou que se registaram “algumas dezenas” de ocorrências no concelho, sem precisar um número concreto.

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Esta trovoada concentrou muita água em pouco tempo e as linhas de água ficaram completamente cheias, o que se traduziu em problemas nos coletores de águas pluviais”, disse.

Segundo Carlos Pinto de Sá, as inundações ocorreram, sobretudo, em zonas mais baixas da cidade, sendo que alguns condutores de automóveis “tentaram passar por zonas inundadas e ficaram parados”.

Também se registaram quedas de árvores, referiu o autarca, esclarecendo que em “dois ou três” casos foram atingidos automóveis, que ficaram danificados.

Nas obras de requalificação do Teatro Garcia de Resende o tapume caiu, devido à força do vento e da chuva, tendo a empresa responsável já iniciado uma intervenção, referiu o presidente da câmara.

Pinto de Sá assinalou que a Proteção Civil Municipal e os Bombeiros de Évora estão a dar apoio à população.

A Câmara de Évora “tem brigadas para desimpedir” ruas e estradas, num trabalho que se deve “prolongar pela noite”, acrescentou.