A Lucid é o construtor de automóveis eléctricos de quem se fala nos dias que correm, essencialmente porque prometeu começar a entregar na Primavera de 2021 o Air, a berlina de três volumes e quatro portas alimentada por bateria mais potente, rápida e com maior autonomia do mercado. De uma assentada, ultrapassou o Porsche Taycan e o Tesla Model S, apesar de a marca de Elon Musk prometer novidades ainda este mês, de novas baterias à versão Plaid.

Se o Lucid Air deve ter causado algumas “apoplexias” nos construtores que já começaram a produzir veículos eléctricos modernos, ou que se preparam para os introduzir no mercado em breve, não ficaram por aqui as surpresas da Lucid, cujo CEO e CTO é Peter Rawlinson, o engenheiro inicialmente responsável pelo Model S. Ainda o público não tinha começado a digerir os 113 kWh da bateria, os 832 km de autonomia e os 1080 cv de potência, já Rawlinson embalava para mais uma novidade.

Este é o Lucid Air. Bate mesmo os Model S e Taycan

Além do Air, o CEO/CTO falou igualmente do projecto Gravity, o SUV da Lucid, que surge como uma carrinha mais alta e mais musculada, similar a outras propostas do mercado. Para azar, não da Lucid mas da concorrência, o Gravity (se é que vai ser este o nome do SUV) herda a mesma plataforma, baterias e motores do Air, pelo que prometem ser dores de cabeça a dobrar, quando chegar ao mercado.

O SUV está num estágio de desenvolvimento muito similar ao da berlina, deslocando-se sem problemas, como aliás ficou provado por ambos terem participado numa sessão de fotografia e filmagens em simultâneo. A carroçaria continua a adoptar duas cores (diferente para o tejadilho), dependendo da versão, com a Lucid a prever uma mala para o tejadilho para incrementar a capacidade de carga. Resta saber quando chegará ao mercado e quais os valores.

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