A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, cancelou esta terça-feira a presença num comício na Pensilvânia por apresentar ainda uma “tosse persistente”, devido à doença Covid-19, que contraiu no final de setembro.
Melania Trump deveria viajar até à localidade de Erie, juntamente com o marido, Donald Trump, para aquele que seria o seu primeiro comício em vários meses, de acordo com o anunciado esta semana pela campanha de reeleição do Presidente.
A senhora Trump continua a sentir-se melhor a cada dia, depois de recuperar da Covid-19, mas com uma tosse persistente e para prevenir ao máximo não viajará hoje [esta terça-feira]”, disse à agência Efe a porta-voz da primeira-dama, Stephanie Grisham.
Na semana passada, Melania Trump anunciou num artigo publicado no blogue da Casa Branca que já tinha feito um teste com resultado negativo para o SARS-CoV-2, vírus da Covid-19, e que planeava retomar as suas tarefas oficiais o “quanto antes”.
Donald Trump anunciou em 1 de outubro que ele e a sua mulher tinham feito um teste positivo para a doença, também contraída pelo filho do casal, Barron Trump, de 14 anos.
Na publicação feita no blogue da Casa Branca, a primeira-dama descreveu os sintomas como “mínimos” mas que a sacudiram “como uma montanha-russa”, com “dores no corpo, tosse, dores de cabeça” e também “um cansaço extremo”.
Ao contrário do seu marido, a quem foram administrados, pelo menos, dois tratamentos experimentais e esteroides, Melania Trump afirmou que optou por “uma via mais natural” quanto aos tratamentos, “mais centrada em vitaminas e alimentos saudáveis”.
Melania Trump tem evitado, geralmente, fazer campanha pelo seu marido, que aspira à reeleição em 3 de novembro, sendo que em 2016 participou apenas numa ação a cinco dias das eleições, também no Estado chave da Pensilvânia, e não é certo, neste momento, se participará nalgum comício antes das eleições.
Donald Trump, por sua vez, assegura que está “imune” à Covid-19 e multiplica as suas viagens, tendo planeados, pelo menos, cinco comícios por dia na reta final da campanha, eventos de massas em que poucos participantes usam máscara.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (220.134) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 8,2 milhões).