Cerca de uma centena de estudantes, realizadores, produtores, argumentistas juntou-se esta terça-feira num protesto estudantil pelo cinema português, junto à Assembleia da República, em Lisboa.

O protesto foi convocado pelo Movimento Estudantil Pelo Cinema Português, no mesmo dia em que é votada na Assembleia da República uma proposta de lei que transpõe uma diretiva europeia sobre audiovisual.

No protesto, que às 9h30 mobilizava cerca de uma centena de manifestantes, os estudantes gritavam frases de ordem como “Os filmes são nossos” e “Fazer cinema foi o que eu quis, deixem-me filmar neste país”.

Outros estudantes empunhavam cartazes onde se lê “Não gentrifiquem o cinema português” e “Para fazer cinema em Portugal é preciso obrigação fiscal”.

O protesto contou ainda com vários realizadores solidários com o protesto, entre os quais João Botelho, Catarina Vasconcelos, Teresa Villaverde, Inês Oliveira, Gabriel Abrantes e Cláudia Varejão.

Os produtores Luís Urbano, Pedro Duarte e os programadores Miguel Valverde e Cíntia Gil, a deputada comunista Ana Mesquita e um dos porta-vozes do Manifesto em Defesa da Cultura, Pedro Penilo, também estiveram presentes.

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