Está previsto para a segunda quinzena de novembro o reforço de stock de vacinas contra a gripe para venda, indica esta segunda-feira o Jornal de Notícias. Há estabelecimentos a aceitar reservas, mas com dificuldade em despachar a lista de espera, que começou a ser preenchida logo em julho.

Quanto à vacina do contingente do Serviço Nacional de Saúde, há concelhos onde reposição já nem sequer vai ocorrer, uma vez que já se esgotou o número de vacinas reservadas para essas cidades. É o caso do Porto e de Gaia. De acordo com o JN, há farmácias que recebem apenas 15 vacinas por dia. Outras, não recebem nada.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, 531 mil pessoas terão recebido a vacina gratuitamente nos centros de saúde e nas farmácias comunitárias. De acordo com o JN, que cita fonte do setor, as farmácias foram responsáveis pela imunização de 340 mil utentes, tanto com vacinas do SNS (gratuitas) como por venda.

Farmácias já receberam quase metade das vacinas gratuitas contra a gripe

De forma a satisfazer a procura pela vacina da gripe, há farmácias que chegaram a triplicar as encomendas este ano. Miguel Branco, farmacêutico adjunto da Farmácia Gramaxo, explicou ao JN que o estabelecimento encomendou “1.400 vacinas, mais do dobro do ano passado, mas os armazenistas já disseram que só devem conseguir entregar até 720”. Não basta para esvaziar a lista com 1.501 reservas.

A vacinação nas farmácias está a ser efetuada por marcação para evitar ajuntamentos. Só depois de ser medida a febre aos utentes (um sintoma comum das infeções pelos vírus respiratórios desta época, inclusivamente do SARS-CoV-2 e do vírus que provoca a gripe sazonal) é que a vacina é administrada. Os dados são introduzidos num sistema informático partilhado com o SNS.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR