A lista, elaborada anualmente pela plataforma digital UFO No More, resume o gastos em guarda-roupa de alguns membros femininos da realeza europeia, durante o último ano. As contas, publicadas no romper de 2021, são lideradas, pelo segundo ano consecutivo, por Charlene. Aos 42 anos, a princesa monegasca terá gastado 106.200 euros em roupa e acessórios, segundo as observações e o escrutínio feito de cada visual com que se apresentou em público, ao longo dos últimos 12 meses.

Os números mostram uma descida generalizada das despesas de guarda-roupa, consequência inevitável da redução de eventos e compromissos oficiais dos principais clãs reais europeus, devido à pandemia. No caso de Charlene, que assinala em julho dez anos de união com o príncipe Alberto, o facto de ser casada com o primeiro elemento de uma casa real a ser infetado pelo novo coronavírus não evitou que voltasse a encabeçar o ranking.

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Ainda assim, houve contenção. Em 2019, a fatura da princesa ascendeu os 150 mil euros. Em relação a 2020, o preço médio de cada peça usada por Charlene em público, outro dos indicadores calculados pela plataforma, é de 2.000 euros.

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A tabela existe desde 2017 e, embora não haja forma de garantir um rigor absoluto na avaliação do guarda-roupa de rainhas, princesas e duquesas, a UFO No More (a sigla significa Unidentified Fashion Objects, um trocadilho com a equivalente a OVNI, em português) assegura que todos os visuais são apreciados e categorizados em três separadores: as peças cuja proveniência permanece desconhecida, as peças em que é possível apurar a proveniência e o preço e os coordenados cujo designer ou a marca é conhecida, contudo o preço não é público por se tratar, no limite, de uma peça exclusiva. Nesses casos, este site, que nasceu para rastrear as escolhas de moda da realeza ocidental, atribui às peças um valor estimado. Nas 800 peças analisadas ao longo de 2020, apenas sete terão sido avaliadas desta forma.

No segundo lugar da lista está Kate Middleton. A futura rainha de Inglaterra gastou 86.800 euros. Já o preço médio por peça fica pelos 755 euros. A cunhada Meghan Markle, que liderou a tabela em 2018, vem em terceiro lugar. O guarda-roupa de 2020 está avaliado, pela UFO No More, em cerca de 50 mil euros. Cada uma das peças que estreou, 81 no total (embora apenas 71 tenham sido consideradas nesta contabilidade), custou em média 705 euros.

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A lista desbrava terreno por outras monarquias — a rainha Máxima da Holanda, colada à duquesa de Sussex com 49 mil euros gastos em roupa e acessórios, a princesa Maria da Dinamarca, com uma fatura de 34.437 euros e a princesa Sofia da Suécia, cujo gosto pela moda lhe ficou em 27.281 euros.

No sétimo lugar está outro membro da família real britânica. Sophie, condessa de Wessex e mulher do príncipe Eduardo (e portanto nora de Isabel II) viu o seu guarda-roupa de 2020 avaliado em 24.423 euros. Segue-se a princesa Marie, elemento da família real dinamarquesa, mas a viver em solo francês. Terá gastado 23.937 euros em roupa e acessórios durante o último ano. Victoria, princesa herdeira da Suécia surge em nono lugar com 21.296 euros na conta.

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Em décimo lugar está a rainha de Espanha, um lugar compreensível tendo em conta a sua propensão para peças acessíveis compradas em lojas como a Zara. Poupada, em comparação com a média da realeza europeia, gastou menos de 16 mil euros em roupa e acessórios, segundo as contas do UFO No More, que estendeu a sua lista anual a mais quatro individualidades: Mette-Marit na Noruega (11.287 euros), a princesa Eugenie de Inglaterra (7.573 euros), a princesa Madeleine da Suécia (6.383 euros) e a princesa Beatrice, também de Inglaterra (4.675 euros).

Na fotogaleria, veja as imagens dos elementos da realeza europeia que mais gastaram em roupa em 2020.