“A próxima civilização é conhecida pelo seu vasto império naval, cidades portuárias poderosas, e foi uma das primeiras verdadeiras civilizações globais. Finalmente vamos trazer-vos… Portugal.” Foi com esta frase que os criadores do popular videojogo de estratégia “Sid Meier’s: Civilization VI” — também conhecido apenas como “Civ VI” — anunciaram que Portugal vai ser a próxima civilização que os jogadores vão poder escolher para jogar os seus jogos e campanhas.

[Vejo, no vídeo abaixo, o vídeo no qual os responsáveis do videojogos anunciam Portugal]

Neste videojogo, cada civilização tem um líder icónico que a representa. Com o Civ III, Portugal tinha o Infante Dom Henrique. No Civ IV, foi Dom João II. Já no CIV V foi Dona Maria I. Apesar de ainda não ter sido oficialmente anunciado, tem sido noticiado em sites de especializadas em videojogos que, no CIV VI, o líder que representará Portugal será Dom João III. Além disso, uma das novas conquistas que os jogadores poderão ganhar deverá chamar-se “Ultramar Português”, que implica que o jogador consiga ter um posto de comércio, enquanto controla Portugal, em cidades nas civilizações brasileira, indiana e japonesa.

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Sempre que anunciámos uma nova civilização havia uma tonelada de pedidos nas redes sociais para trazermos esta [Portugal]”, dizem os criadores do Civ VI.

Contudo, e mesmo sem um líder confirmado, as novidades relacionadas com Portugal não param por aqui. De acordo com os criadores do jogo, a nova maravilha (wonder, em inglês) que os jogadores podem construir é a Torre de Belém. As maravilhas neste jogo podem ser construídas por qualquer civilização e representam construções históricas para a humanidade, como o Colossus de Rodes, as pirâmides de Gizé, ou até edifícios mais recentes, como a Torre Eiffel.

O “Civ VI”, lançado em 2016, é o último título da famosa série de videojogos “Civilization”, criada por Sid Meier. Neste jogo de estratégia por turnos, os jogadores podem escolher uma civilização para tentarem vencer outras civilizações, seja por serem as primeiras a viajarem para o espaço, por influência cultural ou diplomática, ou através de conquistas militares. As civilizações que o jogador pode escolher são variadas, e podem ser desde a França, Grécia, China, Babilónia ou os Maias, entre outras 46 (Portugal é a 50ª).

Desde o “Civilization III”, lançado em 2001, que Portugal tem sido uma civilização adicionada ao jogo em pacotes de expansão. Desta vez, surge quase cinco anos depois do lançamento da versão base do “Civ VI”. Esta é a última civilização que fará parte do pacote de conteúdos extra chamado de “Frontier Pass”. Este pacote tem adicionado desde 2020 novos modos de jogo e civilização para jogadores que têm o videojogo base e uma das duas expansões que foram lançadas, o “CIV VI: Rise and Fall” ou o “CIV VI: Gathering Storm”.

Na vida real, quem teria ganho o jogo “Civilization”?

O “Civilization VI” está disponível para PC, Mac, Linux, iOS, Android, PlayStation 4, Xbox One e para a Nintendo Switch. Quando foi lançado em outubro de 2016, o Civilization VI bateu recordes de venda em relação a outros títulos da aclamada série de videojogos. Em poucos meses, vendeu dois milhões de cópias. Em 2019, esse número tinha crescido para 5,5 milhões de unidades. De acordo com os últimos resultados da Take-Two Interactive, a distribuidora do videojogo, o “Civ VI” é, atualmente, um dos jogos mais vendidos da empresa.