Comprar casa é o sonho de muitos portugueses — não há como esconder. Pensar em decorar a sua própria sala, ter finalmente a sua cozinha com toda a arrumação que precisa ou, simplesmente, uma varanda onde possa tomar o pequeno-almoço. São tudo razões válidas do sonho que nos leva a comprar casa. O lado obscuro deste sonho que ninguém nos diz é: comprar casa também é, de forma resumida, extremamente desgastante. Escolher a casa certa para os seus sonhos é um processo e toda a gente à sua volta vai ter uma opinião sobre isso. Por essa razão, indicamos-lhe o que deve ter em atenção.
A filtragem inicial
Todos os dias há novas casas no mercado. Qualquer que seja a plataforma onde resolver procurar, vai ter mais do que uma centena de milhar de imóveis registados. Portanto, como fazer a primeira seleção? Preço, dimensão e zona.
Relativo ao preço, deixe um intervalo confortável. Ou seja, se o seu budget for de 100 mil euros, faça a pesquisa entre 85 mil euros e 115 mil euros. Se para cima os preços são negociáveis, em baixo, pode estar a casa dos seus sonhos que precisa apenas de algumas obras. No caso de vir a precisar de algum dinheiro extra ou até para um pagamento de entrada maior, um crédito pessoal como o do Banco Credibom pode ser a solução — com financiamento até 75.000€ e sem comissões de abertura.
Na dimensão, exclua à partida o que não lhe interessa. Não se imagina a viver num estúdio? Faça a pesquisa apenas a partir dos 40m2.
Por fim, a zona. Pode ser o mais específico que quiser. Pode escolher apenas o distrito; distrito e concelho; ou distrito, concelho e freguesia. Se tem uma zona em mente, mas não sabe se conseguirá encontrar aí o seu imóvel de sonho, o segredo é ir alargando — comece a pesquisa o mais próximo possível da sua zona de sonho e vá expandindo o raio de pesquisa.
A tipologia
É solteiro… um T1 chega? Ou deve ir já para o T2? Tem um filho e talvez pense noutro em breve… um T3 será já a escolha certa? A recomendação é: planos a 5 anos e um espaço que utilize efetivamente 50% dos dias. Por partes. O plano a 5 anos é simples — as casas compram-se e vendem-se. Se não tem utilidade para o espaço extra nos próximos 5 anos, provavelmente não precisa dele. Por exemplo, comprar um T3 no caso de ter um segundo filho. A gravidez é praticamente um ano, o bebé provavelmente dormirá perto de si outro ano e, durante os primeiros anos da infância, os seus filhos até preferirão dividir quarto. Portanto, se é um espaço para mais de 5 anos, será que se justifica a diferença de valor? Da mesma forma, a utilização durante 50% dos dias. Talvez queira um quarto extra para ter um escritório. A questão é: trabalha a partir de casa assim tantos dias por semana que se justifique um escritório? Ou vai usá-lo apenas de vez em quando ao fim de semana? Nesse caso, não poderá pensar numa pequena mesa noutro canto da casa? Tudo questões que terá de pensar e ponderar.
A zona: como ter a certeza
Na definição da zona, há duas fases. A primeira, quando está a decidir a zona inicial de procura. Nesse caso a solução é simples: visitar a zona. Ver que serviços há, onde há, como é a nível de transportes públicos, como funciona o estacionamento. Numa segunda fase, a decisão definitiva: já viu um imóvel que é “o tal” e agora não sabe se a zona é mesmo a certa ou não. O truque é: não se prenda por coisas que são mutáveis. Comprar uma casa é uma decisão a longo prazo. Esta casa fica mais longe do trabalho do que desejava ou demora mais tempo a chegar a casa de um dos seus amigos são argumentos válidos, mas que deve sempre ponderar friamente — tanto os seus amigos podem mudar de casa, como pode também mudar de trabalho.
Feita esta abordagem inicial, como ter a certeza é ainda mais fácil. Basicamente, trata-se de reproduzir a realidade. Isto é, se sai para o trabalho às 8h05 todos os dias, deverá tentar fazê-lo à mesma hora da casa que potencialmente vai comprar. E mais do que uma vez. Por outro lado, se gosta de combinar almoços ao fim de semana com amigos perto de casa, faça esse mesmo plano na sua possível futura casa. Marque um encontro e vá a um restaurante nas redondezas. Durante 4 ou 5 dias, faça a sua vida normal na sua possível futura zona.
A casa
Encontrou a sua casa de sonho. Finalmente, aquele terraço com que sempre sonhou ou aquelas janelas que fazem com que o sol ilumine toda a sala de estar. Será possível ter encontrado a casa perfeita? Muitas vezes, sim. Procurar casa é um processo desafiante, mas com um grande sentimento de recompensa quando encontramos a casa certa. Outras vezes, pode não ser. E é esta a parte do processo em que terá de ser mais racional e menos emocional.
Vamos então esclarecer os últimos detalhes. Se for uma moradia, fale com os seus vizinhos mais próximos. Histórico de inundações, detalhes de segurança ou até conhecer os serviços na zona. Não há ninguém melhor para perguntar do que quem já vive na zona. Num prédio, isto é ainda mais importante. A sua casa não vive isolada e está inserida num grupo: um condomínio. E um condomínio traz custos. Dessa forma, falar com o Administrador de condomínio antes de comprar é decisivo. Perceber o histórico do prédio, quando foi feita a última manutenção ao telhado, se as canalizações são atuais ou não, se há dívidas ao condomínio. Tudo isto vai fazer com que perceba duas coisas: uma é uma previsão de custos futura (se o prédio precisar de obras, são custos que vai ter), outra, se o condomínio está bem organizado ou não.
O fim da maratona: sonho na mão
Depois de terminada a maratona e o imóvel ser seu, há sempre os detalhes finais. E o Banco Credibom tem a fase final da habitação completamente prevista. No caso de querer remodelar a cozinha ou uma casa de banho, um Crédito Obras e Pequenas Reparações será o ideal. Tem um financiamento até 50.000€. Se estiver preocupado com recheio, tem também o Crédito Eletrodomésticos e o Crédito Mobiliário e Decoração, ambos com um limite de 30.000€. O seu projeto de sonho é com chave na mão!
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Coragem para Sonhar