O duque de Edimburgo torna-se, este sábado, o 25º membro da família real britânica a ser sepultado dentro da Capela de São Jorge, em Windsor. Após a cerimónia fúnebre, marcada para as 15h e cujo arranque será marcado por um minuto de silêncio, a urna de Filipe descerá para uma espécie de jazigo subterrâneo, onde permanecerá até à morte de Isabel II.

A estrutura tem 200 anos, conta com portões de ferro e está a cinco metros de profundidade. É lá que os restos mortais do duque de Edimburgo ficarão depositados, ao lado de outras figuras notáveis da monarquia britânica, nomeadamente os monarcas Jorge III, Jorge V e Guilherme IV, mas o príncipe Eduardo, pai da rainha Vitória, a rainha Carlota e o príncipe Adolfo, pai da rainha Maria.

The Royal vault under St George's chapel

Gravura da tumba subterrânea da Capela de São Jorge, publicada em 1884

Mas esta não será a última morada do marido de Isabel II. Quando esta morrer, o casal será sepultado no mesmo local onde jaz o pai da rainha, na Capela Memorial Rei Jorge VI, monumento construído entre 1968 e 1969, junto ao corredor norte da Capela de São Jorge.

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Os primeiros monarcas da história do Reino Unido foram sepultados na Abadia de Westminster. Mas o espaço atingiu o seu limite no reinado de Jorge III (1760-1820), que encomendou uma nova capela memorial em Windsor no início do século XIX.

A princesa Amélia, filha do monarca (morrei em 1810), foi a primeira a ser sepultada numa zona supostamente temporária, enquanto o memorial não era concluído. Seguiu-se praticamente toda a família. O ritual foi sendo repetido ao longo de gerações. No total, há 24 membros da realeza britânica sepultados sob o chão da Capela de São Jorge, cujos acessos e dimensões foram sendo adaptadas ao longo das décadas.

A última a ser ali enterrada foi a princesa Augusta, duquesa de Cambridge e avó da rainha Maria. Morreu em 1889.