A Federação Galesa de Futebol anunciou esta sexta-feira que Ryan Giggs não vai orientar a seleção do País de Gales no Euro2020. Na origem, está o facto de a polícia britânica ter aberto uma investigação ao ex-jogador do Manchester United por suspeitas de  agressão física a duas mulheres.

O cargo de Ryan Giggs vai ser ocupado por Robert Page, anterior membro do staff da equipa do País de Gales, sendo assistido por Albert Stuivenberg. A seleção galesa também anunciou que irá “discutir” os desenvolvimentos do caso de Ryan Giggs e vai averiguar o “impacto na seleção”.

O ex-jogador vai agora ouvido em tribunal na quarta-feira, após a procuradoria da coroa britânica ter revelado em comunicado, citado pela RTÉ, que autorizava “a polícia de Manchester a acusar Ryan Giggs de ter causado danos físicos contra uma mulheres com cerca de 30 anos e de ter agredido uma mulher com aproximadamente 20 anos”.

Recorde-se que em novembro Ryan Giggs foi detido por suspeitas de violência doméstica à namorada, tendo sido libertado após o pagamento de uma fiança. E este não é o primeiro escândalo em que o técnico gales se vê envolvido — depois de se divorciar em 2017 ao fim de dez anos de casamento, de onde resultaram dois filhos, foi revelado que o antigo jogador manteve durante oito anos uma relação extra-conjugal com a mulher do irmão.

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Ryan Giggs, selecionador galês e antigo jogador do Manchester United, foi detido por violência doméstica

O País de Gales participa pela segunda vez num Campeonato Europeu de Futebol, tendo sido eliminado após uma derrota por 2×0 Portugal nas meias-finais  do torneio de 2016. No Euro2020, o país vai enfrentar, no Grupo A, a Suíça, a Turquia e Itália.