O Banco Mundial anunciou esta quinta-feira um total de 20 milhões de dólares (17 milhões de euros) destinados ao financiamento de pequenas, médias e microempresas afetadas pelos ciclones Idai e Kenneth em Moçambique.

O financiamento destina-se às empresas que foram afetadas, em 2019, pelos dois ciclones, mas o destaque vai para a cidade da Beira, uma das mais devastadas, segundo a diretora do Banco Mundial em Moçambique, Idah Pswarayl Riddihough, que falava à imprensa depois de um encontro com o setor privado na cidade da Beira, província de Sofala, centro de Moçambique.

Trata-se de duas janelas de financiamento: uma de 15 milhões de dólares (12 milhões de euros) para médias empresas e outra de cinco milhões (quatro milhões) para microempresas.

Nós entendemos as necessidades das pequenas empresas aqui na cidade da Beira. Portanto, para responder, abrimos estas janelas de financiamentos”, afirmou.

Segundo dados avançados esta quinta-feira, para recuperação após os ciclones, o Banco Mundial apoiou Moçambique com cerca de 200 milhões de dólares (165 milhões de euros), investidos em projetos ligados ao abastecimento de água, reconstrução de infraestruturas públicas, bem como à prevenção de doenças, a segurança alimentar, a proteção social e sistemas de aviso prévio nas comunidades

O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março de 2019, provocou 604 mortos e 1,8 milhões de pessoas afetadas. Pouco tempo depois, em abril, o Norte foi afetado pelo ciclone Kenneth, que matou 45 pessoas e afetou outras 250 mil.

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