As duas munições de morteiro encontradas esta quarta-feira na margem sul do Douro, em Avintes, Vila Nova de Gaia, foram detonadas entre as 17h30 e as 17h45, como medida de segurança, disse à Lusa o comandante da Capitania.

Pesando cada uma cerca de dois quilogramas, as duas munições foram detonadas no local, “submersas, aproveitando que a maré estava a vazar”, explicou Rui Santos Amaral.

“Quando estamos a falar em explosivos, há sempre um risco associado. Ninguém pode dizer que aquilo não tem perigo, mas também é verdade que as munições militares são muito estáveis, logo não é expectável que haja uma explosão espontânea”, acrescentou o responsável da capitania.

Ainda assim, continuou, o bom senso manda que “sempre que sejam encontrados explosivos desta natureza ou até mesmo pirotécnicos, seja feita a sua detonação para não correr riscos”.

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Para o efeito foi estabelecido, no local, um perímetro de segurança de 400 metros no passadiço de Vila Nova de Gaia e de 150 metros no rio Douro, revelou o comandante.

As detonações estiveram a cargo dos mergulhadores da Marinha, enquanto a Polícia Judiciária Militar foi informada da situação, mas não compareceu no local, disse.

Duas munições de morteiro, aparentemente em bom estado, foram encontradas esta quarta-feira na margem sul do Douro, tendo sido chamados ao local meios da Marinha para as desativar, informou a Capitania do Douro.