As 976 pessoas que detêm o Estatuto do Cuidador Informal (ECI) e que residem nos 30 concelhos-piloto recebem, em média, um apoio no valor de 310,30 euros mensais, informou o Ministério da Segurança Social ao Jornal de Notícias. Mais de 6.000 cuidadores candidataram-se ao estatuto a nível nacional, sendo que 3.562 viram as suas candidaturas aprovadas — desses, 976 estão nos concelhos-piloto e, por isso, têm direito a um subsídio estatal.

O valor máximo está fixado em 438,81 euros, sendo que o apoio vai ser alargado ao resto do país — até à data, Matosinhos, Penafiel, Amadora e Portimão foram os concelhos onde se registaram mais pedidos durante o ano em que o projeto esteve em vigor.

Cuidadores informais. Estado rejeita metade das candidaturas

Em abril deste ano, a Lusa dava conta, citando o estudo do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, que representa 24 associações, que quase 60% dos inquiridos não conheciam o Estatuto do Cuidador Informal (ECI), que completou a 1 de abril um ano de vigência.  Nos 30 concelhos abrangidos pelo projeto-piloto, os cuidadores têm direito, para além do reconhecimento do estatuto, a um apoio financeiro pelos cuidados prestados.

O mesmo jornal esclarece que cuidadores que recebam pensões de velhice não se podem candidatar, tal como explicado por Maria dos Anjos Catapirra, vice-presidente da Associação Nacional dos Cuidadores Informais (ANCI), que fala num total de 13.200 cuidadores só nos concelhos-piloto do projeto, alegando que existe um “leque muito grande de pessoas que não está a ser contemplado e a larga maioria são idosos”. É também ela que refere que se fala há vários meses numa campanha de divulgação do ECI, sendo que o Ministério da Segurança Social esclarece que esta será lançada “nas próximas semanas”.

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